melhor lugar para apostar-PT e PSL já cortejam Meirelles por aliança no 2º turno
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Emissários de Haddad e Bolsonaro tentam aproximação com presidenciável do MDBmelhor lugar para apostar de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Sem conseguir crescer nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, está sendo sondado por emissários do petista Fernando Haddad e de Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL, que reivindicam seu apoiomelhor lugar para apostarum eventual segundo turno das eleições 2018.
"De fato, tanto eles como interlocutores da frente centrista nos procuraram", disse Meirelles ao "Estado",melhor lugar para apostaruma referência à fracassada iniciativa do jurista Miguel Reale Jr., que tentou organizar reunião nesta semana para discutir a formação de uma única candidatura de centro para enfrentar o que ele chamou de "extremos".
"A minha resposta a todos é a seguinte: acho muito prematuro tudo isso. A eleição estámelhor lugar para apostaraberto, há grande número de indecisos e eu estou fazendo campanha para entrar no segundo turno. Não cogito apoiar ninguém", disse o ex-ministro.
Na mais recente pesquisa Ibope, Meirelles aparece com apenas 2% das intenções de voto, empatado com Alvaro Dias (Podemos), e bem longe dos líderes.
No debate entre presidenciáveis promovido, nesta quarta-feira, 26, pelo SBT, UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", Haddad fez afagos na direção de Meirelles, deixando clara a intenção de conquistar a adesão do ex-ministro da Fazenda paramelhor lugar para apostarcampanha. O petista disse que, graças ao apoio do então presidente do Banco Central no governo Lula, pôde "abrir as portas da universidade aos trabalhadores". Na época, Haddad era ministro da Educação.
Até agora, no entanto, Meirelles afirma não ter aceitado qualquer acordo. "O programa de governo do PT, que o Haddad adotou, é o mesmo da Dilma (Dilma Rousseff, presidente cassada), e sou radicalmente contra", afirmou o candidato do MDB.
'Natural'
Petistas tratam como "natural" a possibilidade de Haddad abrir canais de diálogo com nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, amigo pessoal do candidato, e também com Meirelles, colega de Esplanada no governo Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso na Lava Jato. Eles dizem, no entanto, que estas conversas ainda não aconteceram.
Oficialmente, o PT deve procurar apenas os partidos de centro esquerda como o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, e a totalidade do PSB. Meirelles será procurado como "pessoa física", e não por meio do MDB. Marina Silva, candidata da Rede à Presidência, também deve ser procurada. Em todos os casos, oficialmente, as conversas devem acontecer só depois do primeiro turno.
Petistas avaliam que iniciativas suprapartidárias como o movimento #Elenão, encabeçado por mulheres, e o Democracia Sim, que reúne personalidades de diversos segmentos da sociedade alinhadas a diversas candidaturas, poderiam ser vetores para o surgimento espontâneo de uma frente contra Bolsonaro e, consequentemente, pró-Haddad.
"O segundo turno vai ser muito plebiscitário, a democracia contra o fascismo, e não um debate programático", disse Renato Simões, um dos coordenadores do programa de governo petista.
O partido tem posições diferentes sobre como se relacionar com estes movimentos. Algumas lideranças acham que o partido deve estabelecer relações formais. Outras avaliam que a vinculação com partidos e a candidatura de Haddad pode enfraquecer estas iniciativas.