slot go-As impressionantes ilhas militares construídas pela Chinaslot gotempo recorde
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Imagens de satélite dos EUA mostram avanço de instalações militares no Mar do Sul da China. Região é disputada por vários países, inclusive Vietnã e Filipinas.slot go de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O governo chinês terminará 2017 com mais 29 hectares de instalações militares construídas na área do Mar do Sul da China, uma regiãoslot godisputa internacional.
De acordo com um novo informe do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos EUA (CSIS, na siglaslot goinglês), Pequim continuou ampliando suas instalações esse ano. Os novos equipamentos estãoslot goilhas artificiais nos arquipélagos de Paracel e Spratly.
As imagens de satélite do CSIS mostram depósitos de munição, hangares, sistemas de radar de alta frequência e refúgios anti-mísseis, entre outros.
Os incrementos transformam estas ilhasslot goalgumas das mais avançadas bases aéreas e navais da China. Mostram também a velocidade com a qual o país asiático equipou militarmente o local.
Segundo o CSIS, as imagens confirmam a existência de uma "crise lenta"slot goum dos pontos de maior tensão geopolítica do mundo, provocada pela disputa entre os seis países do sul asiático. O relatório original do CSIS pode ser lido aqui (em inglês).
Para o governo chinês, entretanto, as novas instalações na região tem caráter civil e defensivo. Pequim acusa seus críticos de "exagerar" a importância da questão.
"Além de todos os novos edifícios construídos, o que mais chama a atenção é a apostaslot goradares e unidades de inteligência. Isto indica que a China quer aumentarslot gocapacidade para vigiar tudo o que acontece na região", diz Gregory Poling, diretor do CSIS, que acompanha o assunto.
Para o especialista, o estágio avançado do projeto indica o início iminente das operações militares nestas ilhas.
"Não sei se amanhã,slot goum mês ouslot goum ano, mas estamos relativamente próximos de assistir à chegada massiva de forças de combate chinesas. Pequim não construiu todos estes hectares de instalações para deixá-las vazias, e já estão com quase tudo pronto.
Para o diretor CSIS, a chegada das tropas e a "definição de um perímetroslot gotorno das ilhas", por parte da China, permitiria ao governo de Pequim avançarslot goseu objetivo de impedir operações dos países vizinhos nestas águas.
Poling se mostrou preocupado com o fato do conflito no Mar do Sul da China não ter despertado tanta atenção internacional este ano quanto outros confllitos na região, especialmente aquele envolvendo a Coreia do Norte.
"O fato de ser uma crise lenta, na qual a China segue fazendo pressão de forma contínua há cerca de uma década, faz com que não haja mudanças drásticas de um dia para o outro. Isto faz com que a comunidade internacional não se sinta motivada para fazer algo a respeito", disse Poling à BBC Mundo, o serviçoslot golíngua espanhola da BBC.
Na opinião do diretor do CSIS, há motivos para preocupação.
"Infelizmente, poderemos constatar daqui a dez anos que vários países perderam o acesso a seu próprio espaço marítimo porque não fizemos nada para enfrentar Pequim e dizer-lhes que este não é um comportamento aceitável no século 21", diz Poling.
"Um domínio absoluto deste mar por parte da China é um problema. Um problema para a região, para o direito internacional e para os compromissos firmados depois da Segunda Guerra Mundial", conclui ele.
"Exagero"
Questionado na sexta-feira a respeito das imagens publicadas pelo CSIS, o governo chinês defendeu suas operações nas ilhas, por considerar que estão dentro do seu território.
"Se a China leva a cabo construções ou atividades pacíficas, ou amplia estruturas de defesa (nas ilhas), isto é normal, pois elas estão dentro do território soberano", disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang.
O funcionário criticou aqueles que "tentam exagerar" a situaçãoslot gouma zona que, naslot goopinião, "está se estabilizando", graças ao esforço da China e dos demais países envolvidos.
"Esperamos que os países de fora da região possam respeitar os esforços que fazem as nações locais e parem de exagerar a importância do assunto", pediu Lu Kang.
Além disso, o governo central chinês anunciou queslot go2019 colocaráslot goórbita três satélites que vão monitorar a região 24 horas por dia.
Uma disputa entre seis países
O controle do Mar do Sul da China é um dos conflitos geopolíticos mais importantes e antigos do leste asiático.
China, Filipinas, Vietnã, Brunei, Malásia e Taiwan disputam há séculos a soberania sobre diferentes partes de um território que é chave para o tráfego marítimo mundial, especialmente de navios petroleiros.
Trata-se também de um local ricoslot gorecursos pesqueiros. Acredita-se também que abrigue importantes reservas de petróleo e gás.
A China alega precedentes históricos para reclamar poder sobre as águas desta zona situada a mais de 2 mil quilômetros deslot gocosta.
No ano passado, porém, a Corte Internacional de Justiçaslot goHaia deu razão às Filipinas na disputa com a China pelo controle de ilhas próximas à costa filipina. Para a Corte, os precedentes citados pela China "não têm base legal".
Apesar disso, a corte não concedeu soberania sobre os territórios para nenhum país, e nem estabeleceu fronteiras marítimas.
A decisão judicial nunca foi reconhecida por Pequim.
Nos últimos anos, a China se dedicou a construir ilhas artificiaisslot gorecifes naquela área, para serem utilizadas como bases militares.
Estados Unidos, Reino Unidos e seus aliados criticam as construções nas águas sob disputa, ao que a China responde dizendo que o objetivo é somente proteger barcos de pesca que atuam na área.
Em julho, um navio de guerra dos Estados Unidos entrou na áreaslot goconflito, para "demonstrar a vigência da liberdade de navegação" no local.
A China acusou os EUA de fazer uma provocação "militar e política" e enviou suas próprias embarcações de combate e aviões ao local.
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