12 betano-Por que as investigações sobre o atentado12 betanoManchester provocaram uma crise entre o Reino Unido e os EUA
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Polícia britânica decide interromper troca de informações com colegas americanos após vazamentos12 betanojornais dos EUA; premiê Theresa May deve abordar assunto com presidente Donald Trump12 betanoreunião da Otan nesta quinta.12 betano de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O atentado durante um show da cantora americana Ariana Grande12 betanoManchester, na Inglaterra, causou uma crise entre o Reino Unido e os Estados Unidos.
O motivo foi o vazamento, pela imprensa americana, de informações sigilosas sobre o ataque - que matou 22 pessoas e deixou outras 64 feridas na última segunda-feira.
A imprensa americana publicou o nome do autor do atentado e imagens de partes do artefato explosivo antes de a polícia britânica autorizar12 betanodivulgação. As informações e as imagens teriam sido vazadas por autoridades americanas.
Funcionários do alto escalão do governo britânico ficaram "furiosos", argumentando que o vazamento prejudicou a investigação.
Oito homens foram detidos após o ataque, realizado pelo homem-bomba suicida Salman Abedi.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, deve tratar do assunto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando ambos se encontrarem, ainda nesta quinta-feira,12 betanouma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Já a ministra do Interior britânica, Amber Rudd, afirmou ter ficado "irritada" com a divulgação da informação.
Ela acrescentou que "isso não deveria se repetir".
Detalhes sobre a identidade de Abedi foram divulgados pela mídia americana menos de 24 horas após o ataque na Arena de Manchester, antes de a polícia britânica liberar a informação.
Segundo o analista para assuntos de segurança da BBC Gordon Corera, o governo diz acreditar que a Casa Branca não é a culpada pelo vazamento, mas, sim, autoridades policiais americanas.
Como parte de um acordo, a polícia britânica compartilha suas informações de investigações de crimes de terrorismo com forças policiais ou de inteligência dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
Nesta quinta-feira, segundo a BBC apurou, a polícia britânica decidiu deixar de compartilhar informações sobre os desdobramentos das investigações com os EUA.
Mais prisões
O encontro entre May e Trump, durante um encontro da Otan12 betanoBruxelas, na Bélgica, ocorre enquanto a polícia britânica continua a investigar a suposta rede ligada a Abedi.
Na manhã de terça-feira, investigadores realizaram uma explosão controlada ao fazer uma busca12 betanouma propriedade na região de Moss Side,12 betanoManchester.
Dois homens também foram detidos depois de uma batida12 betanoum endereço na região de Withington, na Grande Manchester.
No total, oito homens, incluindo o irmão mais velho de Abedi, Ismail, de 23 anos, foram presos12 betanouma série de operações12 betanoManchester, Wigan e Nuneaton. Uma mulher também foi presa, mas acabou liberada na manhã desta quinta-feira.
Em outro desdobramento, o pai de Abedi e seu irmão mais novo, Hashem, de 20 anos, foram detidos na Líbia.
Investigação
O chefe da polícia de Manchester, Ian Hopkins, afirmou que "está muito claro que estamos investigando uma rede (de terrorismo)".
"As investigações continuam. Há uma série de investigações acontecendo, além de operações policiais, por toda a Grande Manchester", disse ele na quarta-feira.
Algumas das vítimas, entre crianças e adolescentes, estavam deixando a arena onde o show aconteceu quando Abedi detonou o explosivo. Outras, aguardavam para buscar filhos ou amigos que tinham assistido ao show.
Das 64 pessoas feridas, 20 estão12 betanoestado crítico. Doze delas são crianças.
Filho de pais líbios, Salman Abedi, de 22 anos, nasceu12 betanoManchester e estudou na Universidade de Salford.
Um ex-colega disse à BBC12 betanocondição de anonimato que Abedi era um "cara muito brincalhão", mas também "de pavio muito curto" e que se zangava "por pouco".
Ele acrescentou que Abedi saía "com as pessoas erradas e que se deixou levar por elas".
Segundo o ex-colega, o autor do atentado se tornou "mais e mais religioso" depois de sair da escola.
Um trabalhador comunitário muçulmano, que também não quis ser identificado, afirmou à BBC que duas pessoas que conheceram Abedi na universidade telefonaram para a polícia cinco anos atrás para alertá-la sobre as visões extremistas dele.
Abedi estaria "apoiando o terrorismo" e que não via problema nas ações de "homens-bomba", disseram eles.