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casas de apostas com paysafecard-'Israel não deve imitar barbárie do Hamas nem brincar com necessidades de 2 milhões', diz autor israelense

casas de apostas com paysafecard

O diplomata e historiador israelense Élie Barnavi, autor de "Religiões Assassinas" (em tradução livre), acredita que a resposta militar era inevitável.
12 out 2023 - 05h57
(atualizado às 09h03)
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Historiador afirma que o governo de Israel comete crime de guerra ao cortar energia e impedir chegada de comida a população da Faixa de Gaza
Historiador afirma que o governo de Israel comete crime de guerra ao cortar energia e impedir chegada de comida a população da Faixa de Gaza
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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Israel continuacasas de apostas com paysafecardestado de choque após os ataques do Hamas no sábado (7/10), enquanto Gaza já sofre as consequências da represália de Tel Aviv.

Israel ordenou um cerco a Gaza e cortou o fornecimento de eletricidade, combustível e águacasas de apostas com paysafecardresposta aos ataques do Hamas no fim de semana, que deixaram mais de 1.000 mortoscasas de apostas com paysafecardsolo israelense. O grupo militante islâmico ainda mantém cerca de 150 reféns.

Nesta quarta-feira (11/10), Gaza já estava sem eletricidade e as reservas de água e alimentos estão se esgotando rapidamente.

O diplomata e historiador israelense Élie Barnavi, autor de "Religiões Assassinas" (em tradução livre), acredita que a resposta militar era inevitável.

Enquanto um grande número de tropas, tanques e outros veículos blindados se reúnem no sul de Israel, sinalizando uma invasão iminente de Gaza, Barnavi nos fala de Tel Aviv, uma cidade que ele descreve como atualmente "morta".

Em entrevista à BBC News Mundo (serviço de notíciascasas de apostas com paysafecardespanhol da BBC), o conhecido defensor da paz no conflito palestino-israelense fala do ataque do Hamas contra seu país, no qual morreram 1.200 pessoas. Ele culpacasas de apostas com paysafecardparte o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e garante que um Estado palestino junto a Israel é a única solução para o conflito.

Linha
Linha
Foto: BBC News Brasil

BBC - Qual é a situação atualcasas de apostas com paysafecardIsrael?

Élie Barnavi - Estoucasas de apostas com paysafecardTel Aviv, que normalmente é uma cidade muito dinâmica. Agora, tornou-se uma cidade morta como na época da covid.

A nação está acompanhando de perto o que está acontecendo. Corpos ainda estão sendo encontrados e ainda há terroristas no território.

Há uma mistura de raiva, angústia e expectativas sobre o que resultará desta enorme operação militar.

Élie Barnavi afirma que Tel Aviv tornou-se uma cidade morta como na época da covid
Élie Barnavi afirma que Tel Aviv tornou-se uma cidade morta como na época da covid
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Há também muita raiva contra o exército e a classe política porque falharam enormemente e as pessoas estão começando a pedir explicações.

BBC - Como o Hamas conseguiu pegar as Forças de Defesa de Israel de surpresa?

Barnavi - A situação era semelhante à de antes da Guerra do Yom Kippur.

Havia uma mistura de auto-suficiência, excesso de confiança na alta tecnologia instalada na fronteira e a concepção errada de que o Hamas não estava inserido nas classes política e militar.

Há a ideia errada de que o Hamas não está interessado numa grande operação, de que tudo o que ele quer é melhorar as condições econômicas do território, receber dinheiro do Catar e autorizações de trabalhocasas de apostas com paysafecardIsrael.

Toda aquela combinação de ideias e conceitos nos deixou completamente despreparados.

Depois, há o fato de a maior parte do Exército e do governo estar concentrada na Cisjordânia. Metade do exército estava lá e ninguém previu o ataque do Hamas.

BBC - Alguns meios de comunicação israelenses pediram repetidamente a renúncia de Netanyahu, por conta dessas falhas de segurança e inteligência. Você acha que isso deveria ser feito?

Barnavi - Claro. Netanyahu deveria ter renunciado há muito tempo.

Ele não pode governar um país enquanto estiver enfrentando problemas por causa dacasas de apostas com paysafecardreforma judicial.

Mas Netanyahu não é um homem que desiste. Sua principal ocupação é salvar a si mesmo.

Tudo o que ele fez e continua fazendo, incluindo a reforma judicial, é para escapar da Justiça. [O primeiro-ministro é acusado de corrupção, fraude e abuso de poder].

Ele não renunciará, a menos que seja forçado a fazer isso.

Israel foi surpreendido com o lançamento de centenas de foguetes de Gaza
Israel foi surpreendido com o lançamento de centenas de foguetes de Gaza
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

BBC - O que você acha da resposta que Israel organizou após o ataque do Hamas?

Barnavi - A dimensão militar do ataque era inevitável. Estamos fazendo o que temos que fazer.

Isso é algo que quase todo mundo apoia. Precisamos responder ao Hamas e restaurar a nossa capacidade de dissuasão.

Agora, toda a região está vendo o que está acontecendo e alguns devem estar se perguntando: "Como é possível que esta grande potência militar e acasas de apostas com paysafecardformidável inteligência tenham entradocasas de apostas com paysafecardcolapso tão rapidamente?"

Mas o importante é o que vai acontecer agora.

O governo ainda não decidiu, mas presumo que não vai querer apenas acabar com a força militar do Hamas, mas com toda acasas de apostas com paysafecardestrutura.

BBC - No início desta semana, Israel anunciou um cerco a Gaza para cortar o fornecimento de eletricidade, combustível e água. A única central elétrica de Gaza ficou sem combustível nesta quarta-feira (11/10). Você concorda com isso também?

Barnavi - Não. Acredito que esta decisão é contrária às leis da guerra.

A população de Gaza começou a ficar sem água devido ao bloqueio de Israel
A população de Gaza começou a ficar sem água devido ao bloqueio de Israel
Foto: Reuters / BBC News Brasil

O governo está tentando exercer uma pressão sobre o Hamas, mas Israel não deve imitar a barbárie do Hamas nem brincar com as necessidades básicas de 2 milhões de pessoas.

Estas pessoas não devem ser privadas de água, electricidade ou comida.

BBC - Netanyahu prometeu uma operação firme. Como Israel definirá o sucesso dessa campanha?

Barnavi - O sucesso de Netanyahu será derrotar o Hamas.

Ele prometeu no passado eliminá-lo e para ele essa seria acasas de apostas com paysafecardvitória.

Para mim, eliminar o Hamas é apenas o começo do problema, é preciso pensar no que fazer depois disso.

Apoio a derrubada do Hamas, mas é preciso fazer mais e pensar sobre como preencher o vazio que o grupo deixaria.

BBC - Você é um dos defensores da paz no conflito palestino-israelense e da criação de um Estado Palestino. Mas a porcentagem de pessoas que querem issocasas de apostas com paysafecardIsrael está caindo. Era de 39% entre os israelenses, de acordo com uma pesquisa deste ano. Qual é a alternativa?

Barnavi - Não há alternativa à criação de um Estado palestino. Essas pesquisas são problemáticas, mudam dependendo da situação ou da pessoa que está no poder.

Houve quem acreditasse que era possível separar os dois territórios dos palestinos, a Faixa de Gaza, de um lado, e a Cisjordânia, do outro.

Eles acreditavam que, ao fazer isso, acabariam com qualquer possibilidade de criar um Estado palestino.

Mas essa ideia ruiu diante dos nossos olhos.

A solução de dois Estados não parece genial neste momento, mas não há alternativa.

A alternativa é terrível. Seria um Estado único de apartheid, o que não seria nada harmonioso.

Há exemplos dissocasas de apostas com paysafecardtodos os lugares.

Um Estado Palestino, junto a Israel, é a única solução possível para esse conflito.

Israel diz que o seu objetivo é derrubar o Hamas, que controla a Faixa de Gaza
Israel diz que o seu objetivo é derrubar o Hamas, que controla a Faixa de Gaza
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

BBC - Qual acasas de apostas com paysafecardopinião sobre a resposta da comunidade internacional aos acontecimentos?

Barnavi - A resposta do Ocidente tem sido positiva. As pessoas ficaram horrorizadas com o que viram e com a barbárie do ataque.

É claro que há pessoas que odeiam Israel, comocasas de apostas com paysafecardalgumas comunidades muçulmanas.

No que é conhecido como Sul Global, houve atitudes diferentes. A Índia expressou apoio a Israel, mas não houve apoiocasas de apostas com paysafecardvários países africanos.

BBC - O que você acha das pessoas que saíram às ruas de várias cidades ao redor do mundo, como Londres ou Nova York, para celebrar o ataque do Hamas a Israel?

Barnavi - Isso é uma desgraça. Mas você não pode ter o amor de todo mundo.

De qualquer forma, estamos falando de um punhado de muçulmanos que se opõem a Israel por definição e que acreditam que tudo o que Israel faz é mau e tudo o que os palestinos fazem é bom.

O que mais me surpreendeu foi a carta de grupos de estudantes de Harvard que escreveram culpando Israel pela violência.

É verdade que Israel tem implementado políticas problemáticas nos territórios, e recentemente ainda mais com o atual governo de extrema-direita.

BBC - Alguns grupos argumentam que o governo israelense é, pelo menos parcialmente, responsável por toda a violência que se desenrola. Você concorda com eles?

Barnavi - Claro. O governo israelense é parcialmente responsável pela violência atual com as suas provocações no Monte do Templo [referindo-se à mesquita de Al Aqsacasas de apostas com paysafecardJerusalém que tem sido historicamente um foco de tensão entre judeus e muçulmanos] e as suas campanhas de colonização na Cisjordânia, entre outros atos .

Também é responsável porque Netanyahu negligenciou completamente a segurança e essa é uma das razões pelas quais ele deve sair.

Entenda o conflito envolvendo Israel, Palestina e Hamas Entenda o conflito envolvendo Israel, Palestina e Hamas

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Fontes de referência

  1. betboo hangi ülkenin
  2. f12 net
  3. rocketpot bonus

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