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ramon aposta ganha-Oposição denuncia detenção e posterior liberação de María Corina Machado às vésperas da posse de Maduro

ramon aposta ganha

Episódio ocorre após primeira aparição pública de Machadoramon aposta ganhameses.
9 jan 2025 - 17h39
(atualizado às 18h54)
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María Corina Machado compareceu às manifestações na véspera da posse de Maduro, depois de permanecer meses na clandestinidade
María Corina Machado compareceu às manifestações na véspera da posse de Maduro, depois de permanecer meses na clandestinidade
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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A líder da oposição venezuelana María Corina Machado foi "detida violentamente" nesta quinta-feira (9/1) e minutos depois liberada, segundo denunciou o seu partido.

Machado apareceuramon aposta ganhaum protesto contra a posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10/1), após meses escondida na clandestinidade. Ela não era vistaramon aposta ganhapúblico desde o final de agosto,ramon aposta ganhameio a um períodoramon aposta ganhaque se intensificaram as prisões de cidadãos comuns e líderes da oposição.

"O que eles farão amanhã marca o fim do regime", disse Machado diante de uma multidão de apoiadoresramon aposta ganhaCaracas. "A partir de hoje, estamosramon aposta ganhauma nova fase."

Pouco depois de terminar seu discurso, seu partido, Vente Venezuela, informou na rede social X que a líder havia sido "detida violentamente" pelas forças de segurança do Estado.

"María Corina (@MariaCorinaYA) foi detida violentamente ao sair do comícioramon aposta ganhaChacao. Esperamos confirmarramon aposta ganhasituaçãoramon aposta ganhaminutos. As tropas do regime atiraram nas motocicletas que a transportavam", afirma a postagem.

O portal de notícias venezuelano Economía Cocuyo informou que agentes do governo "dispararam contra as motocicletasramon aposta ganhaque viajava a líder da oposição".

"De acordo com informações divulgadas porramon aposta ganhagestora de campanha, Magalli Meda, a dirigente foi detida por um contingente de drones, motocicletas e agentes que a detiveram e ao condutor deramon aposta ganhamotocicleta", acrescentou o portal.

Momentos depois,ramon aposta ganhaliberação foi anunciada.

"María Corina Machado (@MariaCorinaYA) foi interceptada e derrubada da moto que a transportava. No evento foram detonadas armas de fogo. Ela foi levada à força. Durante o período de seu sequestro, foi forçada a gravar vários vídeos e logo foi liberada", informou o Comando con Venezuela, que faz parte da coalizão opositora.

À BBC News Brasil, a organização Human Rights Watch confirmou que ela estariaramon aposta ganhaliberdade.

O ministro da Informação do governo da Venezuela, Freddy Ñáñez, chamou o episódio de "distração midiática" e compartilhou um vídeoramon aposta ganhaque Machado aparece dizendo que está bem.

Ela é acusada de "traição à pátria" e estava sob ameaça de ser presa.

Em entrevista recente à BBC, poucos dias antes de ser detida, pediu que Maduro não permanecesse no poder pela força.

"Ele sabe que não tem como permanecer no poder, exceto pelo uso da violência, o que é insustentável", defendeu ela,ramon aposta ganhaentrevista concedida por teleconferência.

Chamado ao protesto

Corina discursando no microfone e sorrindo ao olhar pra cima; ela é ouvida por centenas de pessoas na rua
Corina discursando no microfone e sorrindo ao olhar pra cima; ela é ouvida por centenas de pessoas na rua
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Um dia antes da posse de Maduro, Machado apelou a opositores que saíssem às ruas para protestar.

O governo Maduro respondeu com uma extensa operação de segurança que incluiu a instalação de postos de controle e com a convocação de manifestações favoráveis ao chavismo nos mesmos locais programados pela oposição.

Esta reivindica a vitória do candidato Edmundo González nas eleições realizadasramon aposta ganha28 de julho afirmando que ele teve 70% dos votos — o grupo divulgou um grande número de atas de votação.

No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral, próximo do partido no poder, declarou Maduro vencedor sem publicar as atas conforme exigido por atores internacionais.

Os Estados Unidos e a maioria dos governos da região questionaram a vitória de Maduro, e alguns até reconhecem González como presidente. O candidato da oposição deixou a Venezuelaramon aposta ganhasetembro devido a ameaças de prisão, exilando-se na Espanha.

O Brasil não reconheceu a vitória de Maduro e tem pedido nos últimos meses a publicação das atas.

Após anos de alinhamento entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Maduro, o brasileiro passou a criticar o regime venezuelano principalmente após as eleições de 2024 no país vizinho, cuja transparência foi contestada por Brasília.

Para a posse de Maduro nessa sexta-feira, está prevista a presença da embaixadora do Brasilramon aposta ganhaCaracas, Glivânia de Oliveira. Lula não deve comparecer.

Simpatizantes do chavismo também saíram às ruas nesta quinta-feira (09/01)
Simpatizantes do chavismo também saíram às ruas nesta quinta-feira (09/01)
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Maduro assumirá um terceiro mandatoramon aposta ganhacerimônia de pompa no Palácio Legislativo Federal, sede do Parlamento unicameral venezuelano, dominado pelo chavismo.

Nas cidades de Maracaibo e Maracay, os protestos da oposição foram rapidamente dispersados pela polícia e militares, enquanto bombas de gás lacrimogéneo foram disparadas no centro de Valência, informou a agência de notícias Reuters.

Apoiadores da oposição também se reuniramramon aposta ganhaSan Cristóbal, perto da fronteira com a Colômbia.

Maduro conta com o apoio do alto comando militar, da inteligência militar e dos órgãos policiais.

Após o anúncio da vitória de Maduro há cinco meses, eclodiram manifestações nas quais cerca de 2.000 pessoas foram presas, segundo o governo.

Os planos de regresso de González

González prometeu voltar à Venezuela para assumir o mandato de presidente, apoiado por um grupo de ex-presidentes de outros países, embora não tenha explicado como pretende fazê-lo.

"Devo assumir o papel de comandante-em-chefe", disse González Urrutia num vídeo no qual instou os militares a "romperem" com a atual liderança militar e a serem uma "garantia de soberania e respeito pela vontade popular".

O procurador-geral do país, Tarek William Saab, e o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, afirmaram que, se González, regressasse ao país seria preso.

As autoridades venezuelanas chegaram a oferecer mesmo uma recompensa de US$ 100 mil pela captura do candidato da oposição.

No momento, González está numa viagem que o levou à Argentina e na segunda-feira a Washington, onde se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Como parte da pressão contra ele, na última terça-feira (7/1) o opositor denunciou o "sequestro" de seu genro, Rafael Tudares,ramon aposta ganhameio a uma série de prisões ocorridas nos últimos dias — entre as quais do ativista de direitos humanos Carlos Correa e o líder político Enrique Márquez.

As prisões também ocorreram no interior do país. No Estado de Bolívar, no sul do país, na fronteira com o Brasil, agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) detiveram pelo menos quatro opositores desde dezembro, incluindo o vereador Jeremy Santamaría.

Porramon aposta ganhavez, no Estado andino de Trujillo, outras cinco pessoas foram presas na segunda-feira (6/1), informou a imprensa local.

Até agora, as autoridades venezuelanas não confirmaram estas detenções.

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Fontes de referência

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