Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

b1bet entrar login-Qual a origem da rivalidade entre Israel e Irã e como ela está sendo intensificada pela guerrab1bet entrar loginGaza

b1bet entrar login

Israel e irán son viejos enemigos, pero los últimos acontecimientos hacen temer que su rivalidad les lleve a un enfrentamiento abierto.
8 abr 2024 - 06h59
(atualizado às 07h19)
Compartilhar
Exibir comentários
A inimizade entre o Irã e Israel tornou-se uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio
A inimizade entre o Irã e Israel tornou-se uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio
Foto: Manu Brabo / Getty / BBC News Brasil

b1bet entrar login de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Cresce o temor de uma escalada bélica no Oriente Médio, entre Israel e Irã.

Após vários de seus altos comandantes militares morreremb1bet entrar loginum ataque contra o consulado do paísb1bet entrar loginDamasco, atribuído a Israel, o Irã prometeu uma resposta.

Nas ruas de Israel, a tensão com uma retaliação iraniana aumentou nas últimas horas. Alguns cidadãos já se apressam para garantir água e outros itens básicos.

Além disso, o Exército suspendeu todas as dispensas de soldados, e os serviços de GPS foram bloqueados para atrapalhar a navegação de drones e mísseis intrusos.

Esse é o mais recente episódio de uma inimizade já antiga.

Israel e Irã estão há anosb1bet entrar loginuma rivalidade sangrenta que virou uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio e cuja intensidade varia de acordo com o momento geopolítico.

Para Teerã, Israel não tem o direito de existir. Os governantes iranianos consideram o país o "pequeno Satanás", o aliado no Oriente Médio dos Estados Unidos, que chamam de "grande Satanás", e querem que ambos desapareçam da região.

Já Israel acusa o Irã de financiar grupos "terroristas" e de realizar ataques contra seus interesses, movidos pelo antissemitismo dos aiatolás.

A rivalidade entre os "arqui-inimigos" já fez um grande número de mortos, muitas vezesb1bet entrar loginações secretasb1bet entrar loginque nenhum dos governos admiteb1bet entrar loginresponsabilidade.

E a guerrab1bet entrar loginGaza só fez as coisas piorarem.

O triunfo da Revolução Islâmica de 1979 no Irã marcou o início da rejeição iraniana a Israel
O triunfo da Revolução Islâmica de 1979 no Irã marcou o início da rejeição iraniana a Israel
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Como começou a rivalidade entre Israel e Irã

As relações entre Israel e o Irã foram bastante cordiais até 1979, quando a chamada Revolução Islâmica dos aiatolás conquistou o poderb1bet entrar loginTeerã.

E embora tenha se oposto ao plano de fatiamento da Palestina que resultou na criação do Estado de Israelb1bet entrar login1948, o Irã foi o segundo país islâmico a reconhecer Israel, depois do Egito.

O Irã era uma monarquia na qual reinavam os xás da dinastia Pahlavi e um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio. Assim, o fundador de Israel e seu primeiro chefe de governo, David Ben-Gurion, procurou e conseguiu a amizade iraniana como forma de combater a rejeição do novo Estado judeu de seus vizinhos árabes.

Mas a Revolução de Ruhollah Khomeini,b1bet entrar login1979, derrubou o xá e impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos e tinha como principais marcas a rejeição ao "imperialismo" americano e a Israel.

Khomeini e outros líderes da Revolução Islâmica simpatizavam com a causa dos palestinos contra Israel
Khomeini e outros líderes da Revolução Islâmica simpatizavam com a causa dos palestinos contra Israel
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O novo regime dos aiatolás rompeu as relações com Israel, deixou de reconhecer a validade do passaporte de seus cidadãos e tomou posse da embaixada israelenseb1bet entrar loginTeerã para cedê-la à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que então liderava a luta por um Estado palestino, contra o governo israelense.

Alí Vaez, diretor do Programa para o Irã do International Crisis Group, um centro de análise, disse à BBC Mundo que "a aversão a Israel foi um pilar do novo regime iraniano porque muitos de seus líderes haviam treinado e participado de ações de guerrilha com palestinosb1bet entrar loginlugares como o Líbano e tinham uma grande simpatia por eles".

Mas além disso, acredita Vaez, "o novo Irã queria se projetar como uma potência pan-islâmica e levantou a causa palestina contra Israel, que os países muçulmanos árabes tinham abandonado".

Assim, Khomeini começou a reivindicar a causa palestina comob1bet entrar loginprópria. E grandes manifestações pró-Palestina, com apoio oficial, tornaram-se habituaisb1bet entrar loginTeerã.

As manifestações contra Israel tornaram-se habituaisb1bet entrar loginTeerã
As manifestações contra Israel tornaram-se habituaisb1bet entrar loginTeerã
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Vaez explica que "em Israel a hostilidade ao Irã só começou mais tarde, na década de 1990, porque antes o Iraque de Saddam Hussein era percebido como uma maior ameaça regional."

Tanto é que o governo israelense foi um dos mediadores que tornou possível o chamado Irã-Contra, o programa pelo qual os Estados Unidos desviaram armamento para o Irã, para que usassem na guerra contra o vizinho Iraque, entre 1980 e 1988.

Mas, com o tempo, Israel começou a ver no Irã um dos principais perigos parab1bet entrar loginexistência. E a rivalidade entre os dois passou das palavras para os fatos.

Uma 'guerra nas sombras'

Vaez observa que, enfrentando também a Arábia Saudita, outra grande potência regional, e consciente de que o Irã é persa e xiitab1bet entrar loginum mundo islâmico maioritariamente sunita e árabe, "o regime iraniano percebeu seu isolamento e começou a desenvolver uma estratégia destinada a evitar que seus inimigos pudessem um dia atacá-lob1bet entrar loginseu próprio território".

Assim, proliferou uma rede de organizações alinhadas a Teerã que realizavam ações armadas favoráveis aos seus interesses. A libanesa Hezbollah, listada como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, é a mais proeminente. Hoje, o chamado "Eixo da Resistência" iraniano se estende pelo Líbano, Síria, Iraque e Iêmen.

Israel não ficou de braços cruzados e trocou com o Irã e seus aliados ataques e outras ações hostis, muitas vezesb1bet entrar loginoutros países, onde financia e apoia grupos armados que combatem os pró-iranianos.

O estado da relação entre o Irã e Israel foi descrito como uma "guerra nas sombras", na qual ambos já realizaram ataques mútuos sem que,b1bet entrar loginmuitos casos, nenhum dos governos tenha admitido oficialmenteb1bet entrar loginparticipação.

Em 1992 o grupo Jihad Islâmico, próximo ao Irã, atacou a embaixada israelenseb1bet entrar loginBuenos Aires, provocando 29 mortes. Pouco antes, o líder do Hezbollah, Abbas al-Musawi, tinha sido assassinado,b1bet entrar loginum atentado amplamente atribuído aos serviços de inteligência de Israel.

Para Israel, sempre foi uma obsessão minar o programa nuclear iraniano e evitar que chegue o diab1bet entrar loginque os aiatolás tenham armas nucleares.

Em Israel não se acredita que o programa nuclear iraniano tenha apenas fins civis. E é amplamente aceito que foram os serviços israelenses que,b1bet entrar logincolaboração com os Estados Unidos, desenvolveram o vírus de computador Stuxnet, que causou sérios danos às instalações nucleares iranianas na primeira década de 2000.

Um segurança monta guarda ao lado do reator nuclear de Bushehr, no Irã.
Um segurança monta guarda ao lado do reator nuclear de Bushehr, no Irã.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Teerã também denunciou a inteligência israelense como responsável pelos atentados contra alguns dos principais cientistas encarregados de seu programa nuclear.

O caso mais conhecedio foi o assassinatob1bet entrar login2020 de Mohsen Fakhrizadeh, considerado o principal responsável pelo programa. Mas o governo israelense nunca aceitou seu envolvimento nas mortes de cientistas iranianos.

Israel, juntamente com seus aliados ocidentais, acusam o Irã de estar por trás dos ataques com drones e foguetes sofridos por seu território, bem como de ter realizado vários ataques cibernéticos.

Outro motivo de confronto foi a guerra civil desencadeada na Síria a partir de 2011. A inteligência ocidental aponta que o Irã enviou dinheiro, armas e instrutores para apoiar as forças do presidente Bashar Al-Assad contra os insurgentes que tentavam derrubá-lo. Isso disparou o alertab1bet entrar loginIsrael, que acredita que a vizinha Síria é uma das principais rotas por onde os iranianos enviam armamentos e equipamentos para o Hezbollah no Líbano.

De acordo com o portal de inteligência americano Stratfor, tanto Israel quanto o Irã realizaram ações na Síria destinadas a dissuadir o outro de lançar um ataqueb1bet entrar loginlarga escala.

Em 2021, a "guerra nas sombras" chegou ao mar quando Israel apontou o Irã como responsável pelos ataques contra navios israelenses no Golfo de Omã. E o Irã, porb1bet entrar loginvez, acusou Israel de atacar seus navios no Mar Vermelho.

O Irã acusa Israel de ser responsável pelo assassinato do chefe de seu programa nuclear
O Irã acusa Israel de ser responsável pelo assassinato do chefe de seu programa nuclear
Foto: Hamed Malekpour / Getty / BBC News Brasil

Como estão as coisas agora

Desde os ataques de 7 de outubro de 2023 realizados pelo Hamas contra Israel, e a ofensiva militar massiva lançada pelo Exército israelenseb1bet entrar loginGazab1bet entrar loginresposta, analistas e governos de todo o mundo expressam preocupação de que o conflito possa provocar uma reaçãob1bet entrar logincadeia na região, e um confronto aberto e direto entre iranianos e israelenses.

Os conflitos entre forças israelenses e milicianos supostamente ligados ao Hezbollah na fronteira com o Líbano aumentaram nos últimos meses. Os choques com manifestantes palestinos nos territórios ocupados da Cisjordânia também.

Até agora, tanto Irã quanto Israel vinham evitando elevar a hostilidade e os combatesb1bet entrar logingrande escala.

A ofensiva israelenseb1bet entrar loginGaza reativou a hostilidade entre Israel e o Irã
A ofensiva israelenseb1bet entrar loginGaza reativou a hostilidade entre Israel e o Irã
Foto: Menahem Kahana / Getty / BBC News Brasil

Para Vaez, "a ironia é que ninguém quer um conflitob1bet entrar logingrande escala agora. Israel está há seis meses emb1bet entrar logindevastadora guerra contra o Hamasb1bet entrar loginGaza, que afetou muito negativamenteb1bet entrar loginreputação no cenário internacional e o deixou mais isolado do que nunca. Com essa missão ainda por concluir, ela teria que encarar o Irã, que é um ator estatal e, portanto, muito mais poderoso do que o Hamas".

"O Irã, porb1bet entrar loginvez, tem muitos problemas econômicos e seu governo sofre uma crise de legitimidade interna", depois de meses de protestos liderados por mulheres, fartas de restrições religiosas. Assim, o país também não está nas melhores condições para se colocar contra uma potência militar como Israel, que, presume-se, contaria com o apoio dos EUAb1bet entrar logincaso de guerra declarada.

O ataque ao seu consuladob1bet entrar loginDamasco, no qual vários generais morreram, enfureceu o Irã
O ataque ao seu consuladob1bet entrar loginDamasco, no qual vários generais morreram, enfureceu o Irã
Foto: Ammar Ghali / Getty / BBC News Brasil

Mas o ataque àb1bet entrar loginsede diplomáticab1bet entrar loginDamasco, que deixou 13 mortos, incluindo alguns dos mais proeminentes altos comandantes iranianos, como o general da Guarda Revolucionária Mohammad Reza Zahedi e seu adjunto, Hadi Hajriahimi, bateu forteb1bet entrar loginTeerã.

O Ministério das Relações Exteriores iraniano prometeu "um castigo ao agressor" e seu embaixador na Síria, Hossein Akbari, anunciou que a resposta será "decisiva".

Desde então, analistas de inteligência, jornalistas e diplomatas especulam sobre qual pode ser a réplica do Irã, com comentários que prenunciam um bombardeio com drones, ou um ataque cibernético ou naval, ou tudo isso ao mesmo tempo.

As condições que desencorajam israelenses e iranianos de entrarb1bet entrar loginuma espiral violenta não mudaram, mas ainda assim muitosb1bet entrar loginIsrael estão convencidos de que o golpe dos aiatolás chegaráb1bet entrar loginquestão de horas.

Seja como e quando for, pode-se apostar que não será o último episódio desta longa troca.

BBC News Brasil BBC News Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da BBC News Brasil.
Compartilhar

Fontes de referência

  1. jogos gratis mahjong
  2. site de analise futebol virtual betfair
  3. bet20 app

Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade