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sinuca online apostado-Project 2025: Projeto de governo republicano elege a China como principal ameaça multissetorial aos EUA

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Documentos que orientarão políticas públicas do futuro governo Donald Trump citam a China 683 vezes, contra 108 menções à Rússia.
15 jan 2025 - 09h04
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O The Conversation Brasil publica hoje,sinuca online apostadoparceria com o Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU), mais um artigo exclusivo sobre o Project 2025, o manual de políticas criado por uma coalizão de mais de 100 organizações conservadoras americanas, que tem como principal signatário o 'think tank' Heritage Foundation. O documento é um dos principais indicadores das políticas e dos atores das administrações republicanas desde a era Reagan, e deve reger as políticas públicas internas e externas da nova administração de Donald Trump que se inicia no próximo dia 20 de janeiro.

Mencionada 683 vezes ao longo do Project 2025,sinuca online apostadocontraste com as 108 menções à Rússia, a China recebe um destaque não apenas para disputa comercial, mas é inserida como prioridade nos embates no campo tecnológico.

O documento afirma um compromisso nacionalista com a revitalização das indústrias manufatureiras dentro dos Estados Unidos, além de buscar a desconstrução da globalização econômica, vista como a principal responsável pela ascensão da China.

Nele, a elite norte-americana "progressista" (ou democrata) é criticada por ter favorecido políticas que impulsionaram o crescimento chinês, especialmente as práticas das Big Techs, que priorizam a mão de obra barata chinesasinuca online apostadodetrimento de empregos domésticos.

O documento produzido pela Heritage Foundation responsabiliza a China como o pivô dos problemas que os EUA têm enfrentado direta e indiretamente nos últimos anos. Apesar do eixo econômico-comercial e segurança e defesa, outros temas transversais são dispostos no texto do Project 2025por políticos, estrategistas e ideólogos norte-americanos que contribuíram emsinuca online apostadoelaboração, a exemplo da imigração, dos cartéis mexicanos e da crise do fentanil, assim como da expansão do investimento chinês na área da educação, do setor energético, da espionagem, entre outros.

Uma guerra comercial e tecnológica: reflexos do projeto de desglobalização

Esses registros narrativos não surgem do vácuo. O livro Growth in a Time of Change: Global and Country Perspectives on a New Agenda (Brookings, 2020), organizado por Hyeon-Wook Kim e Zia Qureshi, destaca que, entre 1990 e 2015, as economiassinuca online apostadodesenvolvimento, principalmente na Ásia, aumentaramsinuca online apostadoparticipação na manufatura global de 7% para 35%. A China foi a maior beneficiária, atraindo indústrias deslocadas de países desenvolvidos, impulsionada por seus baixos custos de mão de obra e pela consolidação das cadeias globais de valor.

Hoje, conforme dados da mesma fonte, a China emprega quase metade da força de trabalho global da manufatura, o que corresponde a cerca de 20% dos empregos totais emsinuca online apostadoprópria economia, refletindosinuca online apostadoimportância na produção mundial, especialmentesinuca online apostadoatividades como montagem e fabricação de bens de consumo. Esse cenário pode ser identificado, por exemplo,sinuca online apostadoTrump reconquistando os estados-pêndulo na eleição de 2024, com promessas de reconquista da instalação de indústrias deste setor aos seus polos tradicionais, no Rust Belt.

No texto, defende-se a transferência da indústria e da manufatura para os países da América Central e do Sul com o objetivo de eliminar problemas da cadeia de suprimento dos EUA sob a justificativa de impulsionar o crescimento e a estabilização econômica para os países da região. Analisando de forma crítica o manual, precisa-se extrair do documento que a oportunidade de garantia da segurança nacional norte-americana difere substancialmente do que seria benefício econômico para os países latino-americanos como proposto.

Já a disputa comercial pelos semicondutores é destacada por seu impacto econômico, militar e social. Somentesinuca online apostado2022, os semicondutores movimentaram mais de US$ 156 bilhõessinuca online apostadocomércio, com projeções que indicam um crescimento para US$ 1 trilhão até 2030. Nos EUA, embora este setor represente menos de 5% das exportações globais, ele emprega diretamente 250.000 pessoas e sustenta, de forma indireta, quatro vezes esse número.

Nos EUA, esse embate não fica concentrado na estratégia republicana. Uma lei para investimento maciço na construção de indústrias de chips somentesinuca online apostadoterritório estadunidense foi concretizado pela mobilização da administração Biden para conquistar uma aprovação bipartidária. Assim, encontramos um cenário detecno-nacionalismoestadunidense de rivalidade econômica com a China, no qual emerge uma busca pela militarização das cadeias de valor globais para fins geopolíticos e geoeconômicos. Evidencia-se, com isso, uma mudança de paradigma: do liberalismo orientado pelo mercado para o tecno-nacionalismo orientado pela intervenção.

O combate à Iniciativa do Cinturão e Rotasinuca online apostadonível global

O exemplo mais contundente da expansão chinesa pela busca desinuca online apostadoinfluência global é aIniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na siglasinuca online apostadoinglês), projetando o que indica ser uma crise na liderança hegemônica norte-americana. Com o objetivo de conter a BRI por meio da atuação de interagências e de nações aliadas, o documento apresenta como prioridades:

(1) Atribuir ao USSOCOM e às organizações correspondentes no Pentágono a capacidade de fornecer recursos e executar operações regionais para combater a BRI, com focosinuca online apostadopaíses que são fundamentais para assegurar a política energética dos EUA, as cadeias de suprimentos internacionais e a base industrial de defesa, como na África;

(2) Utilizar as informações regionais e globais para evidenciar as violações chinesas nas Zonas Econômicas Exclusivas, dos direitos humanos e as coerções sobre as províncias de Xinjiang, Hong Kong e Taiwan, além de expor a "armadilha da dívida" chinesa; e

(3) Combater diretamente a presença da China na América Central e no Caribe com a finalidade de manter a liberdade marítima e proteger a infraestrutura digital dos países da região.

A importância do setor de defesa na rivalidade sino-americana

Por intermédio do Project 2025, a Heritage Foundation defende uma "defesa por negação". Em linhas gerais, é um mecanismo de defesa psicológica de responsabilizar forças externas e/ou pessoas por ocasionar o problema. Nesse sentido, o projeto defende que os EUA auxiliem na resistência dos objetivos expansionistas chineses, apoiando a subordinação de Taiwan aos EUA, bem como dos demais aliados estadunidenses na região.

O projeto 2025 defende, portanto, a prioridade no planejamento de defesa dos EUA por meio da modernização e da expansão do arsenal nuclear dos EUA com um apoio ativo também à reindustrialização da capacidade produtiva dos seus aliados.

Taiwan é um importante centro produtivo de semicondutores do mundo, sendo relevante para o mercado de chips e, consequentemente, para a guerra tecnológica entre EUA e China, que tem-se acirrado desde o governo Trump 1.0. O futuro é por vezes imprevisível, mas o que tem-se tornado mais previsível nos últimos anos e, sobretudo, nas primeiras horas do ano de 2025 (para ambos os lados) é que Taiwan permanecerá sendo o epicentro do conflito sino-americano nos próximos anos.

A aproximação chinesa no Ártico é apresentada como uma preocupação de segurança nacional dos EUA, já que o país tem interesses no Círculo Polar. Nesse contexto, o Ártico se mostra como relevante por seu crescimento estratégico e por seus recursos naturais. Desse modo, do ponto de vista do manual, proteger a região é uma forma de garantir o setor energético, científico e de segurança nacional dos EUA.

O Project 2025 tem a intenção de resgatar os valores estadunidenses, o que, inevitavelmente, no discurso norteador do governo Trump 2.0, implica a dissuasão da influência chinesa multissetorial pelo mundo.

The Conversation
The Conversation
Foto: The Conversation

Os autores não prestam consultoria, trabalham, possuem ações ou recebem financiamento de qualquer empresa ou organização que se beneficiaria deste artigo e não revelaram qualquer vínculo relevante além de seus cargos acadêmicos.

The Conversation Este artigo foi publicado no The Conversation Brasil e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons
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Fontes de referência

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