ganha aposta-PSL e PSOL são os mais coesosganha apostavotações orientadas
ganha aposta
Em lados políticos opostos, siglas demonstram unidade diante da orientação da liderança na quase totalidade das votações na Câmaraganha aposta de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Os deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, podem se digladiar no WhatsApp e no Twitter, mas no plenário da Câmara têm votado com coesão similar à de PT e PSOL, do bloco de esquerda e de oposição. Em um ranking de coesão nas votações feitas desde a posse de Bolsonaro, considerando as 15 maiores bancadas, PSL e PSOL aparecem empatadosganha apostaprimeiro lugar, seguidos de perto por PT, Novo e DEM.
A legenda de Bolsonaro era nanica até a legislatura passada. Empurrada pela popularidade do então candidato à Presidência, elegeu no ano passado 52 deputados, conquistando o posto de segunda maior bancada na Câmara, atrás apenas do PT, com 56. Com as trocas de partidos após a eleição, PSL e PT estão hoje empatadosganha apostanúmero de integrantes (54 cada um).
A bancada bolsonarista é majoritariamente formada por deputadosganha apostaprimeiro mandato e sem experiência política. No início do governo, conversas vazadas de um grupo de WhatsApp do PSL revelaram disputas por cargos e ameaças de desfiliação e expulsão. Na prática, porém, a disciplina interna é altíssima.
O ranking de coesão foi feito a partir do chamado índice de Rice, uma métrica utilizada na ciência política para medir a disciplina partidária, ou seja, o quanto um partido costuma se dividir ao votar. O índice vai de 0 (divisão total entre duas facções de tamanho igual) até 1 (atuação consensual).
Para o cálculo dos índices de cada partido, foram consideradas só as votaçõesganha apostaque o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), orientou os aliados de Bolsonaro a votar a favor ou contra determinada proposição. Não entraram na análise os casosganha apostaque o líder não se posicionou, deixando as bancadas votarem segundo suas preferências.
A análise dos padrões de votação foi feita pelo Estadão Dados a partir dos registros de votos que alimentam o Basômetro, ferramenta online que mede o governismo de deputados e bancadas partidárias na Câmara.
Unidade
Da posse até a terceira semana de junho, o PSL praticamente não registrou dissidências, ficando, na média de todas as votações, com índice de Rice 1, o máximo valor possível. Dos 3.277 votos que,ganha apostaconjunto, os 54 deputados do PSL já registraram desde a posse, 3.179 foram a favor de Bolsonaro e apenas 48 contra - consideradas aqui apenas as votaçõesganha apostaque houve orientação do líder do governo.
No ranking de coesão, isso coloca o PSLganha apostasituação de empate com o PSOL, partido altamente ideológico e disciplinado ao votar. Também aparecem com alta taxa de coesão o Novo e o DEM, partidos que têm perfil ideológico próximo ao do PSL. As legendas têm os índices 0,96 e 0,95, respectivamente.
O PSDB, principal adversário do PT nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, tem, na gestão Bolsonaro, votado com alta coerência interna (índice de Rice de 0,90) e alto grau de apoio aos projetos de interesse do Executivo (93% de governismo, segundo o Basômetro).
O MDB vive uma situação curiosa. Neste momento,ganha apostaque o partido não tem vínculo formal com o governo, suas taxas de governismo e de coesão são mais altas ou similares às registradas nos períodos petistasganha apostaque a legenda fez parte da base de apoio ao Executivo. Segundo o Basômetro, o MDB,ganha apostaseu conjunto, votou 92% a favor de Bolsonaro. No segundo mandato de Lula, essa taxa foi de 90% e nas duas gestões de Dilma foi de 81% e 76%, respectivamente. Já o índice que representa a coesão do MDB foi de 0,92 na média desde a posse - nos mandatos petistas, variou entre 0,75 e 0,91.
O PT tinha alto governismo e alta coesão até ser destituído do poder,ganha aposta2016. Agora, na oposição, continua com alta coesão: o índice de Rice da bancada petista é 0,98, quase o valor máximo.
Omissão
O Estado revelou que o governo Bolsonaro abriu mão de orientar seus aliadosganha apostaquase um terço das votações na Câmara nos primeiros cinco meses de gestão. Por isso, essas votações não foram consideradas na análise.
A "taxa de omissão", atípica e bem maior que a registrada por presidentes que antecederam o atual, ocorreganha apostaum contextoganha apostaque o governo não tem controle sobre a pauta de votações da Câmara. Bolsonaro não tem uma base formal de apoio no Legislativo porque resiste a ceder cargos e participação nas decisões do governo.