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betnacional - grande jogo-Quem é a deputada que teria ajudado a milícia de Zinho?

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga a participação da deputada Lucinha (PSD) na milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho
18 dez 2023 - 18h57
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A deputada estadual Lucinha (PSD) é investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
A deputada estadual Lucinha (PSD) é investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
Foto: Alerj/Divulgação / Perfil Brasil

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A deputada estadual Lucinha (PSD) é investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pela participação da parlamentar na milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. A deputada é alvo de mandados de busca e apreensão pelo MP como braço político da milícia. Lucinha só não foi presa nesta segunda-feira (18) por ser deputada, a lei garante que parlamentares só podem ser presos por crime flagrante e inafiançável.

Segundo Polícia Federal e o MP, há cinco casos que a deputada Lucinha teria tentado ajudar milícia de Zinho. Segundo os investigadores, Lucinha ebetnacional - grande jogoassessora Ariane de Afonso Lima, agiam para proteger o grupo de ações das autoridades de segurança.

Nas investigações, há fortes indícios de que a "Madrinha", como Lucinha foi identificada, usou debetnacional - grande jogoinfluência para intermediar a soltura de milicianos presosbetnacional - grande jogouma operação do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões. Além dessa conversa, Lucinha ebetnacional - grande jogoassessora Ariane também foram flagradasbetnacional - grande jogomais quatro situações suspeitas. Acompanhe as ligações:

Presença do prefeito

Na apuração, Ariane (assessora da deputada) teve um diálogo com o miliciano Domício Barbosa de Souza, o Dom, um dos homens de confiança de Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro. A partir da quebra de sigilo telefônico de Dom, as autoridades encontraram o diálogo de Ariane com o miliciano.

Na conversa, Dom pergunta sobre a databetnacional - grande jogoque o prefeito Eduardo Paes (PSD) estaria presente na Zona Oeste. Segundo a denúncia, Ariane responde imediatamente e essa informação permitiu ao miliciano que pudesse "se programar" e "retirar das ruasbetnacional - grande jogotropa armada", impedindo, assim, a atuação do Poder Público na identificação e prisão dos integrantes do grupo.

Esquema de vans

A partir das investigações, a participação de Lucinha era frequente. Nas conversas capturadas, a deputada ouviu do miliciano que seria interessante para o grupo "manter o sistema de brecha da P5". O MP indica que a fala de Domício se refere ao Sistema de Transporte Público Local (STPL) da área de planejamento 5 - AP5, que corresponde ao transporte de vans nos bairros da Zona Oeste.

O controle ilegal do transporte alternativo é a maior fonte de recursos da milícia na região. O MP concluiu que os diálogos travados entre Lucinha e o miliciano Dom no mês de setembro de 2021 já demonstram que a deputada atuou junto ao Poder Executivo para a manutenção da "brecha da P5", a pedido do miliciano.

Milícia rival

Segundo investigações, a deputada Lucinha teria beneficiado o grupo criminoso controlado por Zinho com a morte do empresário Alberto César Romano Junior. Segundo o MP, Ariane e Dom conversaram sobre a morte e a presença do corpo do empresário na área dominada pela milícia de Zinho. Os procuradores afirmam que Dom contou para a assessora de Lucinha que Alberto foi morto pelo grupo rival, conhecido como Bonde do Tandera.

Domício teria mencionado também o desejo de que fosse realizada uma operação policial contra o Bonde do Tandera. Dom pediu à Ariane que solicitasse que Lucinha falasse sobre isso com o presidente da Alerj, na época, o deputado André Ceciliano (PT).

O MP concluiu que Zinho determinou a Domício que o fato fosse levado à deputada Lucinha, para que esta desse conhecimento a uma terceira pessoa (não identificada) e adotasse providências contra a milícia rival.

Livrar milicianos

No dia seis de novembro de 2021, Lucinha foi acionada por Domício para atuarbetnacional - grande jogobenefício de milicianos do Bonde do Zinho que haviam sido detidos. Os criminosos foram detidos por policiais militares do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom) com armas de uso restrito de forças de segurança e fardas militares.

Segundo a denúncia, a prisão aconteceu às 13h18 e cinco minutos depois a deputada fez uma ligação via WhatsApp, o que impossibilita a interceptação ou o armazenamento. Uma hora depois da ligação de Lucinha, Domício envia uma mensagem fazendo referência ao sargento Turquês, informando um número de telefone.

Ainda de acordo com o MP, "é possível inferir que na ligação via WhatsApp, os interlocutores tenham tratado da obtenção de informação a respeito de quem seriam os policiais responsáveis pela condução dos milicianos à delegacia de polícia para que a intercessão preiteada pudesse ser levada a termo".

Aproximadamente 50 minutos depois da troca de mensagens, a deputada encaminha uma mensagem recebida de um contato não identificado, que afirma ter falado com o comandante do Recom, coronel Silvio, e que este teria informado que o "sargento estava junto com o tenente, encaminhando a ocorrência para a 35 DP, sem presos, apenas com a apreensão de armas e fardamento".

No dia seguinte Lucinha e Domício voltaram a se falar. Na troca de mensagens, Lucinha diz que "fezbetnacional - grande jogoparte" e que iria quebrar o telefone utilizado no contato. A deputada pede que o miliciano faça o mesmo.

Comando da PM

Os investigadores capturaram diversos diálogos entre a deputada ebetnacional - grande jogoassessora com o miliciano Domício. Na ocasião, os envolvidos atuaram para influenciar na troca do comando do 27º Batalhão de Polícia Militar,betnacional - grande jogoSanta Cruz.

A primeira troca de mensagens mostra Domício falando com outro miliciano e avisando que tinha pedido à Lucinha para intervir na posse do "major Santa Cruz". Segundo Domício, a deputada iria falar com o comandante geral da PM para reforçar o pedido ao "presidente",betnacional - grande jogouma possível referência ao deputado André Ceciliano, presidente da Alerj.

De acordo com o MP, não existe qualquer dúvida de que "o Bonde do Zinho, por meio da deputada ebetnacional - grande jogoassessora, tentou remover o comandante do 27º BPM, juntamente com o outro oficial (major Elton), com o objetivo de não ser incomodado pelos policiais".

Perfil Brasil
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Fontes de referência

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