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roleta da verdade ou desafio-Esponjas revelam que planeta pode atingirroleta da verdade ou desafio6 anos patamar de aquecimento previsto para 2100

roleta da verdade ou desafio

Pesquisadores apontam que o planeta está à beira de alcançar marca negativa estabelecida no Acordo de Paris de 2015
5 fev 2024 - 17h43
(atualizado às 17h43)
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Resumo
O estudo publicado na revista científica Nature aponta que a meta de aumento da temperatura global prevista para 2100, estabelecida no Acordo de Paris de 2015, deve ser atingidaroleta da verdade ou desafio2030.
Onda de calor extrema devido ao aquecimento global.
Onda de calor extrema devido ao aquecimento global.
Foto: Foto: Istock

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O planeta está próximo de alcançar a meta negativa de aumento de temperatura global prevista para 2100, segundo um estudo publicado na revista científica Nature nesta segunda-feira, 5. A marca, estabelecida no Acordo de Paris, de 2015, deve ser atingidaroleta da verdade ou desafio2030, se considerado o atual ritmo do aquecimento global. 

Os sucessivos recordes de temperatura registradosroleta da verdade ou desafio2023 acenderam um alerta entre os pesquisadores de clima. Uma das metas do tratado internacional, por exemplo, consisteroleta da verdade ou desafioimpedir o aumento da temperatura globalroleta da verdade ou desafio2°C até 2100. Porém, segundo o estudo, o patamar pode ser alcançado 70 anos antes.  

Uma submeta importante do Acordo de Paris também já foi descumprida. Os países signatários concordaramroleta da verdade ou desafioevitar que a alta das temperaturas chegasse a 1,5°C nas próximas décadas, no entanto, o aquecimento global já alcançou a marca de 1,7°C, segundo os pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental, responsáveis pelo estudo.

As pesquisas utilizaram um novo método de medição a partir de amostras de esponjas marinhas coletadas no Mar do Caribe. As escleroesponjas, como são conhecidas as formações de corpo macio e esqueleto de calcário, ajudam os especialistas a medir as temperaturas do oceano superior, que interage com a atmosfera.

Com esses animais, é possível analisar temperaturas de até 300 anos, do período pré-industrial, uma vez que o lugar onde se encontram é protegido contra correntes marítimas e apresenta menos variações de temperaturaroleta da verdade ou desafiocomparação a outras regiões do oceano. 

Esponjas marinhas encontradas no Mar do Caribe ajudaram pesquisadores a detalhar aquecimento global e possível crise climática
Esponjas marinhas encontradas no Mar do Caribe ajudaram pesquisadores a detalhar aquecimento global e possível crise climática
Foto: Kristen Grace/Florida Museum

O parâmetro pré-industrial é utilizado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC,roleta da verdade ou desafioinglês) como referências para o aumento das temperaturas globais. Esse período consiste nas décadas entre 1850 e 1900, quando os primeiros instrumentos de medição passaram a ser utilizados para medir a temperatura dos oceanos.

Com a análise das amostras de esponjas marinhas, porém, os pesquisadores puderam ir além e perceber que os dados sobre o aquecimentos global estavam defasados. 

O que as esponjas mostram

Os esqueletos das esponjas mostram que os oceanos tiveram aquecimento de 0,2ºC entre 1700 e 1850. Assim, os pesquisadores apontam que, na verdade, o planeta está 1,7ºC mais quente, 0,5ºC do que apontava o relatório do IPCC. 

"É uma diferença enormeroleta da verdade ou desafiocomparação ao aquecimento global total", afirmou o autor do estudo, o oceanógrafo Malcolm McCulloch.

Segundo o IPCC, esse aumento pode desencadear catástrofes ambientais cada vez mais frequentes. Para evitar o patamar negativo, seria necessário zerar a emissão de gases poluentes até 2030, o que parece improvável, aponta o painel. 

"A conclusão permanece: a humanidade entrou num território climático novo, jamais visto pela nossa espécieroleta da verdade ou desafio250 mil anos de existência, e a culpa é inteiramente das atividades humanas ao longo dos últimos 150 ou 200 anos", afirma Claudio Angelo, coordenador de Incidência Climática do Observatório do Clima. 

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Fonte: Redação Terra
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Fontes de referência

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