vbet email-Parceria com a Nasa e muralhas: o que cidades brasileiras têm feito para conter o avanço do mar
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Levantamento da ONG Climate Central mostrou que sete cidades brasileiras, incluindo seis capitais, enfrentam riscos iminentes de inundaçãovbet email de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A iminente elevação do nível do mar, acelerada pelo aquecimento global e derretimento de geleiras, põevbet emailrisco grandes cidades do litoral brasileiro, que já traçam planos para impedir ou mitigar possíveis danos. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma parceria foi estabelecida com a agência espacial norte-americana (Nasa) para monitorar e antecipar ações contra o avanço do oceano.
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De acordo com um levantamento da ONG Climate Central, 100 cidades, de 39 países diferentes, enfrentam o risco de inundação nas próximas décadas. Destas, sete municípios brasileiros, incluindo seis capitais, estão ameaçados pelo avanço do mar.
São elas, além do Rio de Janeiro:
- São Luís (MA);
- Fortaleza (CE);
- Salvador (BA);
- Recife (PE);
- Porto Alegre (RS); e
- Santos, litoral de São Paulo.
É estimado que um total de 2,1 milhões de pessoas sejam afetadas pelo aumento do nível do oceano. O estudo foi realizado a partir de dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), que prevê o pior cenário caso não sejam cumpridas as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa a nível mundial, além do fracassovbet emailconter o aumento do aquecimento global.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o avanço do oceano provocaria o alagamentovbet emailregiões da Barra da Tijuca evbet emailJacarepaguá, entre outras áreas. Com a parceria da Nasa, já foram construídas políticas públicas municipais alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU),vbet emailprol de um planeta sustentável.
O risco máximo de impacto, segundo análises, foi registrado nas áreas de Guaratiba e Barra de Guaratiba; Vigário Geral e Parada de Lucas; Recreio dos Bandeirantes, e Barra da Tijuca.
As metas foram descritas no Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática (PDS), publicadovbet email2021. A Prefeitura do Rio pretende, por exemplo:
- Manejar 3,4 mil hectares reflorestados;
- Consolidar 1,2 mil hectares de flores no município;
- Duplicar a cobertura de árvoresvbet emailpraças e parques;
- Revitalizar 300 km de vias públicas, com drenagem sustentável e prioridade ao pedestre;
- Viabiliza obras de drenagem, limpeza e desassoreamento de rios e canais.
Barreiras e lago artificiais
Para mitigar alagamentos provocados pela ressaca do mar e outras inundações, a Prefeitura de Santos apostou na instalação de barreiras de geobags -- sacos compostos por material geotêxtil cheios de areia. São 49 sacos dispostosvbet emailum trecho de 275 metros na orla da cidade.
O processo começou na região da Ponta da Praia, área que pode ser inundada com um aumento de 1,5ºC no aquecimento global. Caso as temperaturas subam a 3ºC, praticamente todas as praias, além de boa parte urbana do município, poderiam ser alagadas.
Também é prevista uma obra de aprofundamento do canal de navegação portuária, que terá impacto positivo na contenção de ressacas. A ação é realizadavbet emailparceria com a Autoridade Portuária.
Jávbet emailFortaleza, o aumento de 1,5ºC significaria inundação nas praias de Titanzinho e do Futuro. A prefeitura da capital cearense, então, passou a construir um lago subterrâneo artificial sob a Avenida Heráclio Graça, que liga o centro ao bairro Aldeota, que já sofre com inundações.
A estrutura, de acordo com o projeto, tem capacidade para armazenar 14 mil metros cúbicos de água, o equivalente a 13 piscinas olímpicas. Para a obra, foram investidos R$ 24 milhões. É esperada a substituição do asfalto por piso intervalado com gralhas de drenagem, auxiliando na infiltração da água.
O reservatório será escoado gradativamente ao Riacho Pajeú. As obras, que começaramvbet emailnovembro de 2023, devem ser concluídas no final deste ano.
Plano nacional
Em razão da crise que pode se abater sobre as cidades do litoral brasileiro, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) trabalha na elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, o Plano Clima. A iniciativa inclui a atuação de 20 ministérios e trará estratégias, a nível nacional, para mitigar e adaptar soluções climáticas.
Segundo a pasta, serão sete planos de mitigação e 15 de adaptação. Em ambos os eixos há planos específicos para cidades e um plano setorial de adaptação focado no oceano. As estratégias nacionais devem entrarvbet emailconsulta pública a partir do segundo semestre, com o lançamento de planos setoriais previsto para o início de 2025.
A atualização do Plano Clima foi determinada pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), principal órgão de gerenciamento climático do país, reformulado pelo presidente Lulavbet emailjunho de 2023. Em setembro, uma resolução do grupo determinou a criação de grupos de trabalho para a construção do novo plano.
O MMA informou que trabalha ainda na construção do Projeto de Apoio à Elaboração de Planos Municipais de Adaptação do Clima, o AdaptaCidades. A iniciativa busca fomentar a elaboração de 260 planos locais de adaptação nos Estados, mais o Distrito Federal,vbet emailque serão identificados riscos potenciais e medidas de adaptação.
Estão previstas ações de articulação, capacitação, aplicação de metodologias, disponibilização de informações específicas dos municípios abordados e disponibilização de suporte técnico especializado
*Com informaçõs de Estadão Conteúdo