jogo do aviãozinho da blaze-Voluntária fala sobre sofrimento de animais resgatados no RS: 'Comeu plástico'
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Luisa Sigaran afirmou ao 'Globo Rural' que perdeu as contas de quantos animais ajudou a salvar das enchentesjogo do aviãozinho da blaze de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
No Rio Grande do Sul, os impactos da enchente não afetaram apenas os moradores, mas também causaram grande sofrimento aos animais. Muitos foram deixados para trásjogo do aviãozinho da blazeruas e casas, enquanto outros ficaram presos com seus donos, aguardando resgate.
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Para ajudá-los, a ativista dos direitos dos animais Luisa Sigaran se juntou a outros voluntários para realizar resgates. Durante 22 dias de trabalho, ela perdeu a conta de quantos cães, gatos, cavalos, porcos, bois e galinhas ajudou a salvar das águas.
"No início, a demanda estava voltada quase exclusivamente aos humanos. E foram várias as situações onde as pessoas não levaram os pets, seja por abandono mesmo, por serem impedidas de colocá-los nos barcos ou por não conseguirem retornar depois às casas e buscar", relatou ao Globo Rural.
Os resgates foram realizados com basejogo do aviãozinho da blazeuma escala de prioridade, começando por cães e gatos. Depois, a atenção foi direcionada para animais de grande porte. Devido à demora, Luisa encontrou muitos animais já debilitados pela falta de alimento e pelo frio.
Um dos resgates mais desafiadores envolveu um cavalo que ficou amarradojogo do aviãozinho da blazecima de um caminhão por 10 diasjogo do aviãozinho da blazeEldorado do Sul. Quando o encontraram, ele estava tremendo e comendo plástico.
"Não sabemos como ele chegou nessa situação. Provavelmente, o tutor colocou alijogo do aviãozinho da blazeuma tentativa de dar alguma chance, mas ele ficou ilhado. Aquele local se transformoujogo do aviãozinho da blazeuma região de correnteza, e tivemos que organizar uma estratégia para resgatá-lo, o que aconteceu só no dia seguinte", explicou.
Com a ajuda de outros voluntários, a equipe conseguiu resgatar o cavalo no dia 10 de maio e levá-lo para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas ele morreu poucas horas depois. "Estava muito debilitado e sofreu demais", lamentou Luisa.
Ao contrário do cavalo, que infelizmente não sobreviveu, Luisa e outros voluntários conseguiram salvar porcos e galinhas das inundações. Em uma das operações, ela recebeu um pedido para resgatar 50 porcos no bairro Mathias Velho,jogo do aviãozinho da blazeCanoas. No entanto, só conseguiu levar uma porca desnutrida e dois filhotes, pois o tutor não permitiu que levassem todos.
Os três porcos foram inicialmente levados à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e, depois de se recuperarem, serão encaminhados ao santuário Voz Animal.
"Tivemos muitas situações de falecimento. A cada dia que passava, nos deparamos com cenas assim. Um dia, resgatei um cachorro ilhadojogo do aviãozinho da blazecima de um cavalo morto, uma cena impactante e chocante de sofrimento animal. Acho que a causa animal ficou bem abandonada. Se tivesse um preparo público, o cenário teria sido outro", desabafou à Globo.
Em um dos resgates de galinhas, algumas foram encontradas no telhado de uma casa. Enquanto resgatava várias aves, Luisa também encontrou muitas já mortas. "A gente coloca o barco perto e sobe para fazer o resgate", explicou.
De acordo com o Governo do Rio Grande do Sul, mais de 12 mil animais foram resgatados durante as fortes chuvas que atingem a região. Com o objetivo de atendê-los, o Estado anunciou no dia 18 de maio uma parceria com o Grupo de Resposta a Animaisjogo do aviãozinho da blazeDesastres (GRAD). Este acordo prevê planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades de resgate de animais, acolhimentojogo do aviãozinho da blazeabrigos e a identificação e catalogação para localizar tutores ou apoiar procedimentos de adoção.
Pecuária
A morte de muitos animais de grande porte, como cavalos, bovinos e suínos, trouxe perdas significativas para a atividade pecuária no Rio Grande do Sul. No caso dos porcos, por exemplo, uma avaliação preliminar indica que os danos podem chegar a R$ 30 milhões.
"Em torno de 12,6 mil suínos foram mortos pelas enchentes e deslizamentos. As instalações que tiveram destruição total ou parcial somam cerca de 26 mil metros quadrados de área construída", destacou à Globo Rural o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador.