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gratis bets-O 'tamanho da vaidade': por que temos a impressão que as roupas estão menores?

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Essa diminuição não é só impressão, pode ser estratégico para aumentar as vendas, e os efeitos nos consumidores são bem reais
4 set 2022 - 05h00
(atualizado às 10h20)
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A empresária Flávia Durante criou uma feira voltada para o público plus size
A empresária Flávia Durante criou uma feira voltada para o público plus size
Foto: Reprodução/ Divulgação

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Recentemente, a atriz Giulia Costa, filha de Flávia Alessandra, usou o Instagram para fazer um desabafo. A jovem de 22 anos revelou que não se sente bemgratis betsentrargratis betsum provador, sendo um gatilho para ansiedade para ela. Giulia ainda disse que as peças nas lojas "parecem cada vez menores" e, além disso, ela estágratis betsuma fase de baixa autoestima. 

"Parece que as formas das roupas estão cada vez menores e incertas. Eu odeio essa sensação", afirmou. E ela não está sozinha nessa e essa prática tem até nome: "vanity sizing", que pode ser traduzido do inglês como "tamanho da vaidade". 

"Isso acontece quando o manequim mostrado na etiqueta é menor do que o real para que os consumidores 'se sintam mais magros'. Como se usar tamanhos maiores fosse algo desabonador", explica a empresária e ativista Flávia Durante, que criou o "Pop Plus", uma das maiores feiras voltadas ao mercado plus size da América Latina. 

A consultora de moda Cáren Cruz já vivenciou na pele esse fenômeno. "Eu visto M, ou 40, egratis betsalgumas lojas eu não entro nem no 42 ou 44, ou tamanho G. É totalmente desproporcional", relata. 

Nas redes sociais, a atriz Giulia Costa afirmou que entrargratis betsum provador era gatilho para ela
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Foto: Reprodução/ Instagram: @giuliacosta

Flávia afirma que a prática atinge diretamente o consumidor, principalmente se ele for mulher. "(A mulher) Está sempre se sentindogratis betsdefasagem. Ela nunca está satisfeita com o seu próprio corpo, sempre se sentindo maior do que ela é, nunca encontrando roupas do tamanho adequado." 

A psicóloga e consultora de estilo Priscila Citera afirma que, infelizmente, a moda ainda não se desvinculou da cultura da magreza. "Por mais que o mercado plus size esteja crescendo, a maioria das marcas ainda não consegue atender ao público gordo", afirma. 

Segundo Priscila, quando uma marca diminui a roupa, onde um número 40 servegratis betsquem usa 38, ela quer passar a impressão de que atende a números maiores, sem precisar fazer isso de fato. 

Ela relata que a maioria das pessoas que contratam os serviços de uma consultoria de estilo o faz por causa da etapa de encontrar e comprar roupas. As queixas são inúmeras: não conhecem lojas que atendem diferentes tipos de corpos, se sentem incomodados de experimentar muitas roupas e chegam até a relatar que são constrangidos por vendedores por causa de seus corpos. 

"Eu já tive mais de um relato de mulheres que são destratadas por vendedoras por causa de seus corpos. Eu já vi uma cliente minha ficar triste por não cabergratis betsuma peça de tamanho M e cabergratis betsuma peça P na mesma loja", elenca Priscila. 

Não se sentir contemplado pelos tamanhos disponíveis deixou de ser um problema restrito somente a pessoas gordas. 

"Quando eu criei o 'Pop Plus' o objetivo era alcançar o público gordo, pessoas que vestem acima do 46 e 48. O que aconteceu é que mulheres que vestem abaixo dessa numeração começaram a não se sentir contempladas no mercado de moda convencional. O mercado plus size teve que começar a diminuir a grade para alcançar essas mulheres", relata a empresária Flávia. 

Não existe um padrão para o tamanho das roupas?

Em dezembro de 2021, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicougratis betsseu catálogo uma nova norma para definir tamanho de roupas femininas, incluindo as dimensõesgratis betscentímetros de cada peça e não somente por número ou letra. 

A publicação da norma é resultado de um amplo estudo conduzido pelo Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da ABNT com representantes do setor, como o Senai Cetiqt, modelistas, entidades como a Associação Brasileira do Plus Size (ABPS) e de redes varejistas. Mas tem um porém: a norma não é obrigatória. 

"Ninguém vai pagar uma multa se deixar de cumprir a nova tabela", explica a estilista e escritora de livros sobre moda Salma Soria. Segundo a empresária Flávia Durante, a inclusão da numeração maior nessa padronização foi resultado de uma luta de entidades do setor plus size. 

Se corpos por si só são plurais, a questão fica ainda mais forte no nosso país diante da diversidade de pessoas que moram nele. 

"A gente é extremamente diverso, a gente não tem um rosto brasileiro, a gente tem um corpo brasileiro, um corpo que tem muitas diferenças nagratis betsestrutura, fruto da miscigenação", afirma Salma.

"Eu acho muito difícil padronizar uma tabela para os corpos do Brasil, mas precisa ter um ponto de partida, principalmente para as marcas que estão começando, já que as faculdades de design não ensinam a se trabalhar com corpos maiores", completa Flávia. 

A estilista Salma acredita que existam vantagens na hora de criar um padrão, principalmente quando se trata de produção de roupasgratis betslarga escala. Já a consultora de moda Cáren Cruz defende que as roupas sejam apresentadasgratis betscentímetros, mais ou menos como acontece com as lojas online.

"Centímetros referentes ao quadril, cintura, ombros e outras partes do corpo. Dessa forma, quem for comprar vai poder saber se aquela peça serve ou não para aquele corpo", defende. 

A psicóloga e consultora de estilo Priscila Citera torce por uma padronização que atenda uma ampla variedade de corpos. "Eu espero poder ainda estar trabalhando como consultora de estilo para poder vivenciar isso na prática", finaliza. 

Fonte: Redação Terra
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Fontes de referência

  1. sportingbet ou betano
  2. betnacional saque via pix
  3. roleta como jogar

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