quero jogar a roleta-SPFW: grife desfila afrofuturismo com corpos reais à mostra
quero jogar a roleta de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Uma moda pra gente real, feita com tecidos que duram e que tem peças que podem ser combinadas com outras de outras coleções. E tudo com uma energia contagiante. Foi assim o desfile da marca AZ Marias, comandada por Cíntia Felix, que incentivava os modelos durante o ensaio, que resultou num desfile alegre e vibrante.
Sem pudor de deixar seios à mostra, com tapa-mamilos, e outros corpos à mostra, a marca, que integra o Projeto Sankofa, mostrou o que se chama de slow fashion,quero jogar a roletacorpos que representam quase a totalidade das mulheres brasileiras. Ah, e também teve homens desfilando, mas as roupas são para todos os gêneros.
Com o tema "O Futuro é Ancestral", a grife mostrou roupas esportivas, sem frescuras, com peçasquero jogar a roletavárias modelagens, com mais de um tecido, alguns com estampas diferentes.
A coleção dá continuidade às outras duas apresentadas no SPFW - Nazingá e Leila Gonzalez. Foram usadas referências de afrofuturismo com o movimento de radiolas do Maranhão. Daí cores como vermelho, verde, amarelo e pretoquero jogar a roletaalgumas peças.
"As referências vão de Sun Ra, o profeta do Afrofuturismo, ao dancehall da Jamaica, interligando esses movimentos com as radiolas do Maranhão, a Jamaica brasileira. Toda essa cultura está interligada e a transformamos numa coleção mista, que foca na exuberância dos corpos", disse Cíntia Felix, que veio da periferia e afirmou que a moda sempre esteve presente nas "bordas" do Brasil,quero jogar a roletaentrevista para o portal Terra.
E sem perderquero jogar a roletaessência, a estilista lembra: "Quem adquiriu alguma peça das coleções anteriores conseguirá coordená-la com as pelas oferecidas na coleção atual. Se a ideia é que nossas roupas durem indefinidamente, devemos pensarquero jogar a roletacomo torná-las sempre atuais e as usarmos o maior tempo possível".