cassino bônus-Aids 2023: o desafio é fazer os avanços chegarem a todos
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Hoje, 01 de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra Aids. Mais de 40 anos depois do início da epidemia, e apesar dos imensos avanços tecnológicos, o estigma, o preconceito e as desigualdades continuam a ser barreiras importantes para garantir o acesso de todos às estratégias mais modernas de testagem, prevenção e tratamento.
Muita coisa mudou nessas quatro décadas. Hoje temos medicamentos altamente eficazes, que permitem a supressão do vírus HIVcassino bônuspoucas semanas, tornando a carga indetectável. Isso significa zero risco de transmissão, saúde e qualidade de vida, além de impedir que a pessoa desenvolva a Aids.
Por isso é importante que todo mundo que já se expôs a algum tipo de risco faça o teste, e se vier positivo, o ideal é que o tratamento seja iniciado o mais precocemente possível.
O avanço das tecnologias e a queda das novas infecções
Além dos tratamentos é fundamental lembrar que a prevenção mudou, e que a camisinha não é mais a única forma de se proteger. Hoje existem várias alternativas, e cada um pode escolher qual estratégia melhor se adapta àcassino bônusvida, o que inclui testes periódicos, uso de PEP (profilaxia pós-exposição) por 28 dias quando há exposição a risco ou, ainda, a PrEP (profilaxia pré-exposição), uma pílula que evita que a pessoa se infecte mesmo se entrarcassino bônuscontato com o vírus.
As tecnologias não param de avançar. No caso da PrEP, por exemplo, além dos comprimidos de uso diário, existe a PrEP sob demanda (tomada durante três dias, apenas quando acontece uma relação sexual) ou, ainda, a PrEP injetável, injeção a cada dois meses, que logo deve estar disponível no SUS, assim como as anteriores já estão. Aliás, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados ontem (30/11), quase 74 mil pessoas usam PrEP no Brasil, um aumento de 45%cassino bônusrelação ao ano anterior.
A PrEP é considerada um dos pilares das estratégias que tem possibilitado uma redução significativa das novas infecções pelo HIV. Em São Paulo, os números do último Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, divulgados nesta terça-feira (28/11), apontam uma redução do número de novos casos de HIV na capital pelo sexto ano consecutivo.
Em 2022 foram 2.066 registros, 45% menos do que há seis anos. Na comparação com 2021, essa queda foi de 13,6%. Hoje mais de 34 mil pessoas recebem PrEPcassino bônusSão Paulo, o que representa 70% dos registros de uso desse método no estado de São Paulo e 30% dos cadastros de todo o país.
No mundo, cidades como Sydney (na Austrália) e Amsterdam (na Holanda), onde a PrEP e as demais estratégias estão amplamente disponíveis, conta-se cerca de uma dezena de casos novos de HIVcassino bônustodo o último ano, o que atesta a alta efetividade dessas tecnologiascassino bônusbarrar a cadeia de transmissão do vírus.
Tratamento como forma de zerar transmissão
O tratamento das pessoas que vivem com o HIV é outro pilar da redução de novos casos de HIV. Quem tem a carga viral indetectável não transmite o vírus. Assim, de acordo com a Unaids, se 95% de todas as pessoas que vivem com o vírus HIV souberem dacassino bônuscondição, se 95% das que souberem tomarem remédio, e se 95% dos que tomarem medicamentos ficarem indetectáveis, a gente conseguiria praticamente eliminar a epidemia de HIV/Aids enquanto ameaça à saúde pública nos próximos anos.
Segundo o governo, estima-se que hoje um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil, 650 mil homens e 350 mil mulheres. A maior parte dessas pessoas já conhece seu status sorológico e estácassino bônustratamento. 92% dos homens estão diagnosticados, enquanto entre as mulheres esse índice ainda é de 86%. 82% desses homens e 79% das mulheres já recebem tratamento. Dos homens tratados, 96% estão com a carga viral indetectável, já entre as mulheres esse índice é de 94%.
Hoje,cassino bônusnúmeros gerais, o Brasil possui 90% das pessoas diagnosticadas, 81% delascassino bônustratamento e 95% indetectáveis. O desafio é aumentar o patamar do número de diagnósticos e tratamentos, além de reduzir disparidades entre homens e mulheres.
Cenário desigual
Outro grande desafio é vencer as desigualdades sociais. As populações mais vulneráveis do ponto de vista social são hoje as mais expostas às novas infecções, com menor acesso a estratégias de prevenção, testagem e tratamento.
Apesar da queda de mortalidade de cerca de 25% nos últimos dez anos, a Aids continuou a tirar a vida de 30 pessoas por dia no Brasilcassino bônus2022. Quase 62% dos óbitos ocorreram entre pessoas negras (pretos e pardos).
Em relação às novas infecções, 30% aconteceram entre brancos e quase 63% entre negros. O cenário se repetecassino bônusrelação aos casos notificados de Aids (que é diferente da pessoa viver com o HIV), onde 60% das notificações aconteceram na população negra.
Muitas tecnologias chegaram e vão continuar a chegar. Mas é central que as populações mais vulneráveis, como os jovens de 15 a 29 anos, homens que fazem sexo com outros homens e as mulheres trans e travestis, possam se ver livres de estigmas e preconceitos, que são barreiras importantes ao acesso às novas formas de prevenção e tratamento.
Também fica claro que a epidemia de HIV e Aids precisa ser entendida nesse contexto mais amplo dos determinantes sociais. Não é só tecnologia! É também educação, saúde, renda, informação, combate a estigma e preconceito, suporte social e acesso igualitário. No dia mundial é fundamental lembrar que o HIV continua a ser uma luta de todos. Vamos juntos?
*Jairo Bouer é médico psiquiatra e escreve semanalmente no Terra Você