betano ao vivo-Ela começou a faxinar a casa de anônimos para ajudá-los com a depressão
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Ellen Milgrau criou projeto há quase dois anos e já fez mais de 30 faxinas na casa de quem pede ajuda, levando até famosos para a empreitadabetano ao vivo de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Modelo e influenciadora digital, Ellen Melo, conhecida como Ellen Milgrau, decidiu aliarbetano ao vivoprodução de conteúdo a uma causa social: a saúde mental das pessoas. Foi assim que, no início de 2022, ela começou a fazer faxina na casa de seguidores com quadros de depressão e ansiedade.
O processo é simples: os interessados precisam responder um formulário com dados e informações sobre o quadro de saúde e Ellen, com a ajuda de uma equipe de voluntários, seleciona os atendidos e marca a limpeza e gravação para as redes sociais.
"Eu acredito que a pessoa que está nesse limbo [sem conseguir dar conta debetano ao vivohigiene e necessidades] e encontra a casa limpa, volta a fazer coisas básicas, e pode de repente fazer uma comprinha no mercado e cozinhar na cozinha limpa", defende ela sobre o propósitobetano ao vivoentrevista ao Terra.
O resultado costuma ser aprovado. "Eu sempre pergunto se [a pessoa ajudada] está conseguindo manter a casa limpa. Elas falam que sim. Sempre mandam depois: 'Fiz uma comidinha'".
Colaboração de famosos
Ao longo desses quase dois anosbetano ao vivoatividade, o projeto cresceu. Os episódios antes disponibilizados apenas no TikTok agora estão também no Youtube,betano ao vivoversão estendida, a pedido do público curiosobetano ao vivoconhecer "mais a fundo" a história das pessoas.
Outra mudança: patrocínio. Dada a repercussão da iniciativa, marcas se aproximaram e hoje dão apoio anual ao projeto “Faxina MilGrau”.
A terceira novidade, que pode impulsionar ainda mais o projeto é a colaboração de famosos. Ellen criou uma espécie de spin-off dentro do canal para abrigar a participação de artistas no "Faxina Milgrau Celeb".
"A maioria são meus amigos, conhecidos. Por exemplo, eu comecei com a Karol Conká, que é uma super amiga minha. Mas alguns famosos vieram falar comigo que queriam fazer parte, foi o caso do Enzo Celulari e da Fernanda Lima", conta. São esses os fatores levadosbetano ao vivoconta na hora de escolher uma participação — a admiração que Ellen sente pelo famoso e o próprio interessebetano ao vivocolaborar.
Além dos famosos na versão spin-off, os episódios contam com uma pequena equipe de três voluntários para colocar a mão na massa: Jady Carvalho, criadora de conteúdo no TikTok; Rodrigo Lorenzzo, advogado de formação que passou a trabalhar como organizador após se envolver no projeto; e Nicoli Clavero, também amiga de Ellen.
"Ela ama lavar louça e limpar pia", diz a entrevistada, pontuando que cada um tem suas preferências na hora da faxina. A dela própria é "salvar fogão". "Sabe aquele fogão bem incrustado? Tem jeito", garante.
Experiência própria
Parte da inspiração de Ellen para lançar o projeto foi abetano ao vivoexperiência com a depressão, aos 20 anos. A modelo internacional lembra que cerca de 10 anos atrás, quando morava na Europa, se viu sem forças para comer ou tomar banho, por exemplo,betano ao vivosofrimento profundo. Antes disso,betano ao vivocarreira estavabetano ao vivoascensão — moravabetano ao vivoMilão, na Itália, e trabalhava para grandes grifes como a Valentino.
Com a doença,betano ao vivoprimeira ajuda veio dos amigos que lhe pagaram uma consulta psiquiátrica para que ela iniciasse seu tratamento. "A partir daí, comecei a me cuidar porque sozinha a pessoa não tem essa força pra levantar. É um fardo muito pesado que você não consegue,betano ao vivocabeça te bloqueia", relata.
Hoje ela vive bem, mas não esconde que o momento atual também tem sido difícil. "Semanas atrás, eu estava muito mal, fui fazer faxina chorando. Eu estava angustiada, ansiosa, eu sou uma pessoa que tem muitos medos. (...) A diferença é que eu tenho rede de apoio, meus amigos".
Porbetano ao vivoprópria vivência, Ellen sabe que a faxina sozinha não dá conta de restaurar a vida de ninguém. Mas é um começo.
Sempre que há oportunidade, ela indica profissionais de saúde, como psicólogos e psiquiatras, para as pessoas assistidas. São especialistas que se colocam na posição de voluntários para colaborar com a iniciativa.
Gente abusada e críticas
Embora a repercussão do Faxina Milgrau seja majoritariamente positiva, Ellen não deixa de enfrentar críticas com o projeto. Nabetano ao vivoavaliação, isso ocorre porque "principalmente as pessoas mais velhas não entendem" a doença.
Ela pontua que décadas atrás não se falava de saúde mental como hoje, que o problema se tornou pauta reconhecida e extensamente abordada. Por isso, estima que as gerações mais velhas não compreendem a seriedade.
"Às vezes a gente está fazendo uma ação grande, chega uns senhores e dizem: 'isso aí é preguiça'". É sabido que não.
Outro infortúnio que ela e seus voluntários precisam lidar é com golpes e pessoas que buscam tirar proveito do trabalho. É o caso de participantes que fazem exigências durante a faxina, tratando a limpeza como serviço, e não ajuda.
Felizmente, eles são minoria. A demanda de pessoas precisando de ajuda é grande, maior que a estrutura disponível para ajudar. Assim, o projeto segue restrito a São Paulo, mas há vontade de ampliá-lo para outras cidades do Brasil.