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app de apostas futebol-Depois do Ozempic, vem aí a retatrutida:app de apostas futebolestudo, participantes perderam até 24% do peso

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Novo medicamento injetável deve entrar para o arsenal de opções com efeitos significativos contra a obesidade e o diabetes; estudos de fase 3 estãoapp de apostas futebolandamento
4 jul 2023 - 20h10
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O último dia do congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA), 26 de junho, reservou uma surpresa aos médicos participantes. Foram divulgados os resultados de fase 2 de um estudo que avaliou o impacto de um novo medicamento injetável, a retatrutida, da farmacêutica Eli Lilly,app de apostas futebol338 indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Após um ano de tratamento, os pesquisadores constataram uma perda média de peso de 24,2%. Os resultados foram publicados no The New England Journal of Medicine.

"Esses medicamentos estão mudando o paradigmaapp de apostas futeboltermos de percentual de peso eliminado", afirma o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, pesquisador na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, que acompanhou a apresentação dos dados. Ele se refere ao time formado ainda por semaglutida (ou Ozempic) e a tirzepatida.

Mas a retatrutida dá um passo além. De acordo com o médico, o diferencial da nova molécula é que ela ageapp de apostas futeboltrês hormônios diferentes: GLP-1, GIP e glucagon. Na prática, significa que aumenta a saciedade, diminui a fome e ainda turbina o gasto metabólico basal - ou seja, ajuda na queima de calorias. Daí porque os resultados na perda de peso se mostram mais expressivosapp de apostas futebolcomparação aos demais remédios que atuam contra a obesidade.

Outro desfecho importante visto nesse grupo foi uma melhora na esteatose hepática, a popular gordura no fígado, que pode ser pano de fundo para diversas complicações na saúde, como cirrose e até câncer. Em alguns casos, a redução nesses índices chegou a 82%.

Mas o especialista faz questão de ressaltar que, "embora os resultados sejam extraordinários, estamos falando de estudos de fase 2?. Isto é, a quantidade de participantes é considerada pequena. "Só na fase 3 teremos dados mais confiáveis sobre a segurança. De qualquer forma, podemos dizer que a retatrutida passou pelas primeiras barreiras nesse aspecto", comenta. Até o momento, o efeito colateral mais importante foi a náusea - nada muito diferente daquilo registrado com o uso da semaglutida.

Cabe destacar que as pesquisas de fase 3 já estãoapp de apostas futebolandamento.

Impactos contra o diabetes

A retatrutida também foi avaliada entre pacientes com diabetes do tipo 2 - e os dados se mostraram igualmente animadores até aqui. Eles foram publicados no The Lancet. Nesse caso, 281 pacientes foram acompanhados durante 36 semanas. Os pesquisadores notaram, então, uma perda média de 17% no peso dos participantes. "Olhando o gráfico, percebemos que se trata de uma queda livre, que não atingiu um platô. Ou seja, se o acompanhamento continuasse, talvez a gente visse uma perda de peso mais expressiva ainda", descreve Couri.

Segundo o especialista, outro efeito importante da retatrutida especialmente para esse grupo é que ela estimula o pâncreas a produzir mais insulina, o hormônio que ajuda a tirar o açúcar de circulação e, portanto, a controlar o diabetes.

"É importante lembrar que, mesmo entre pessoas que não perdem muito peso, esses medicamentos são excepcionais contra o diabetes", esclarece Couri.

Acesso segue como o grande desafio

Mesmo que os estudos de fase 3 confirmem todo o potencial que a retatrutida representa para o tratamento da obesidade e do diabetes, o endocrinologista da USP de Ribeirão Preto aponta que o acesso ainda será um desafio no Brasil. "Estamosapp de apostas futebolum país que não tem uma política de tratamento para obesidade. No SUS, fala-seapp de apostas futeboldieta, exercício e cirurgia bariátrica. Ali, tratamento farmacológico não existe", critica.

E quem decide comprar o medicamento precisa ajustar o orçamento familiar. No caso do Ozempic, o médico diz que o tratamento sai por volta de R$ 1 mil ao mês. "Isso impacta na adesão, porque é um tratamento crônico. E o maior erro dos pacientes é usar por alguns meses e, depois, parar". Segundo ele, há estudos indicando que, ao interromper as aplicações, muita gente volta para a situação de base, jogando fora tudo o que foi conquistado até então.

"Tem muito chão ainda até a Anvisa aprovar o medicamento no Brasil. E podemos comemorar os dados preliminares. Mas, na minha cabeça, como médico que está na ponta, é essencial olharmos para esses medicamentos sob as perspectivas de acesso e engajamento", avalia.

Estadão
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Fontes de referência

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