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Adriana Soares Lima Laurentino foi encontrada morta após fazer ‘harmonização de bumbum’premier bet officialclínica do Recife-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
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Uma mulher identificada como Adriana Soares Lima Laurentino, de 46 anos, foi encontrada morta no último fim de semana após fazer um procedimento estético nos glúteospremier bet officialuma clínica do Recife,premier bet officialPernambuco. Em entrevista à TV Globo, a família da vítima afirmou que ela fez uma “harmonização de bumbum” com polimetilmetacrilato, uma substância conhecida como PMMA. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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A morte traz à tona, mais uma vez, a discussão sobre o uso da substância reprovada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para fins estéticos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o PMMA é um componente plástico e é autorizado para tratamento apenas sob duas circunstâncias:
- Correção volumétrica facial e corporal: uma forma de tratar alterações de volume provocadas por sequelas de doenças como a poliomielite (paralisia infantil);
- Correção de lipodistrofia: alteração no organismo que leva à concentração de gordurapremier bet officialalgumas partes do corpo, provocada pelo uso de medicamentos antirretroviraispremier bet officialpacientes com HIV/Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida).
Seu uso não é indicadopremier bet officialprocedimentos com fins estéticos. Em novembro de 2024, a SBCP divulgou um posicionamento público a favor do banimento do PMMA de procedimentos médicos por conta dos possíveis riscos à saúde.
Mesmo com esse posicionamento, nas redes sociais, há médicos e profissionais que defendem o PMMA como um “preenchedor definitivo”.
O que o PMMA pode causar?
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o PMMA é um material não reabsorvível e permanente. Entre as complicações, estão: formação de nódulos, granulomas, processos inflamatórios crônicos, embolias, necroses teciduais, infecções persistentes, hipercalcemia, insuficiência renal, deformidades irreversíveis e até mortes.
“Esses riscos são amplamente documentados na literatura médica e tornam o material inadequado para aplicações estéticas, especialmente considerando quepremier bet officialremoção,premier bet officialcaso de complicações, frequentemente resultapremier bet officialprocedimentos mutilantes e com impacto funcional e estético significativos”, explica a SBCP.
