apostas da copa do brasil-700 famílias do MTST são despejadas após decisão do STF
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O Ministro Luís Roberto Barrosa indeferiu o pedido de prorrogação da lei do despejo zero para a Ocupação Povo Sem Medoapostas da copa do brasil de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Desde o dia 11 de junho, aproximadamente 700 famílias ocuparam um terreno no Campo de Santana,apostas da copa do brasilCuritiba. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), há mais de 300 famílias que fizeram pedido para se juntarem à ocupação. O terreno, que ficaapostas da copa do brasiluma região periférica, estava ocioso há 30 anos e pertence a empresa Piemonte, que pediu a reintegração de posse na mesma semanaapostas da copa do brasilque o local foi ocupado.
Na tarde do último sábado (27), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reintegração de posse da ocupação Povo Sem Medo. Para o ministro a ocupação não se enquadra na liminar Despejo Zero que que impede despejos de ocupações de moradia até 31 de outubroapostas da copa do brasiltodo país
De acordo com o pronunciamento do ministro, "Todas as medidas assecuratórias da dignidade das pessoas envolvidas estão sendo tomadas". O entendimento vem de um pronunciamento da prefeitura da cidade que as famílias seriam relocadasapostas da copa do brasilabrigos temporários e voltariam para fila da Companhia de Habitação de Curitiba (COHAB).
Antes de tudo, é preciso destacar que os ocupantes, apesar de estaremapostas da copa do brasilsituação de vulnerabilidade social, não se beneficiam da última decisão por proferida que prorrogou a suspensão de desocupações coletivas e despejos. Isso se deve à dataapostas da copa do brasilque começaram a se instalar no local: junho deste ano [...] portanto, o que se deve averiguar nestes autos é se o requisito de realocação das famíliasapostas da copa do brasillocal adequado foi cumprido ou não".
Até o final da tarde desta segunda-feira (29), as famílias permaneciam na Ocupação Povo Sem Medo. E só deve começar o despejo a partir do mandado judicial para o cumprimento da reintegração.
Em nota, a Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR) disse que recebeu com preocupação a decisão e afirmou que o Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas da Defensoria Pública (Nufurb) está analisando a decisão para avaliar o que pode ser feito a partir de agora.
A decisão da reintegração que o tentava reverter deu o período entre 23 e 27 de agosto para que as famílias deixassem o local de forma voluntária, com multa diária de R$ 2 milapostas da copa do brasilcaso de não cumprimento.
Aqui está o Povo Sem Medo! - Sem medo de lutar!
A ocupação que começou com 500 famíliasapostas da copa do brasiljunho deste ano é autogerida por seus moradores. Dívidaapostas da copa do brasilgrupos de organização chamados “G” pelos moradores. Do G1 ao G9, grupos de trabalho são divididos entre limpeza, preparo de alimentos, segurança, banheiros, cuidado crianças, cuidado idosos entre outros. Em alguns dos grupos movimentos sociais também podem participar.
A maioria dos ocupantes são pessoas que dependem do auxílio Fundo Brasil - de R$450 reais e trabalhadores informais. Franciele e Dona Alma são diaristas e com perda de diárias por causa da pandemia não conseguiram mais pagar seus aluguéis.
“Meu aluguel era de 700 reais por mês, eu trabalhava 3 dias na semana por 120 e aí quando ficou apenasapostas da copa do brasiluma diária por semana não tive alternativa” explica Francielle.
Dona Alma de 66 anos também teve perda de renda significativa durante a pandemia.
“Sou diarista também, na pandemia meu filho e minha nora perderam o emprego e foram com meu neto para minha casa, eu vendi o carro e fomos levando aíapostas da copa do brasilmarço não deu mais, tive que entregar minha casa para o proprietário, ficamos morando de favor na casa da minha irmã eapostas da copa do brasiljunho nós viemos ocupar aqui”.
A Tayná Aerosa da coordenação do MST afirma essa ser a realidade de todas as famílias e falta de medo de ocupar e resistir. “Coragem nunca faltou para nós, aprendemos a não ter medo e lutar todos os dias, somos o povo sem medo e continuaremos aqui” afirma Tayná.