grupo no telegram de apostas esportivas-Conheça Mestre Zuza de Tracunhaém, artista do barro de PE

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Se você nunca ouviu falar de Mestre Zuza, seu nome de batismo é José Edvaldo Batista, tem 65 anos e vive na cidade de Tracunhaém, interior de Pernambuco. A tradição familiar artesanal tem o dobro degrupo no telegram de apostas esportivasidade, 120 anos – pai e mãe foram artesãos, além dos seus onze irmãos.

Neste mês de julho, Mestre Zuza e suas incríveis criações de barro estarão na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), considerada a maior do gênero na América Latina, realizadagrupo no telegram de apostas esportivasPernambuco, Olinda.

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Zuza continua a encantar o público com suas peças únicas que retratam a ancestralidade e cultura nordestina. Este ano, ele vai ocupar mais uma vez seu espaço na Alameda dos Mestres, com uma coleção especial de santos de barro.  O artista espera, claro, aumentar as vendas de suas peças. 

A produção para a feira começougrupo no telegram de apostas esportivasjaneiro deste ano. O processo de fabricação das peças acontecegrupo no telegram de apostas esportivasum espaço montado no quintal de casa, onde o Mestre Zuza molda cada detalhe com muito amor e dedicação.

Trabalho à mão moldando o barro

“A argila é retirada bruta das jazidasgrupo no telegram de apostas esportivastorrões. Em seguida, ela é molhada, e na medida que vai amolecendo, cortamos esse barro com uma enxada por dois ou três dias. Depois esse barro é pisado com os pés, retiradas todas as pedras e impurezas, até ficar macio”, explica o mestre.

“Após isso, eu levo para uma mesa de madeira onde é feito um segundo processo, de retirar pedrinhas menores. E tudo isso à mão. Feita essa parte, o barro está pronto para ser modelado e transformadogrupo no telegram de apostas esportivasarte”, detalha. 

À medida que cada peça vai ficando pronta, elas são levadas a um forno a lenha,grupo no telegram de apostas esportivasuma temperatura acima de 900 graus. “A medição da temperatura é feita a olho nu. Um processo totalmente analógico e ancestral. Depois de queimadas, as peças passam por uma fase de acabamento, que inclui pintura, lixamento e, por fim, são selecionadas e colocadas à venda”. 

Mestre Zuza não faz só santos

Além de modelar santos, Mestre Zuza trabalha com uma variedade de estilos de obras. “Sim, eu trabalho com a arte sacra, o lúdico, decorativo e o utilitário. Eu sou um artista que faço de tudo. Uma das obras mais valiosas da minha coleção são as esculturas que eu faço desde a década de 1980. Essa foi uma das maneiras que encontrei para criar uma peça autoral e diversificar minha produção”, conta.

Mestre Zuza percebeu que cada cliente tem um pedido diferente baseado nagrupo no telegram de apostas esportivascrença. “Uns são devotos de São Francisco, outros de Santa Clara e muitos de Nossa Senhora da Conceição e Aparecida. E essa mistura de pedidos, por exemplo, é o que me dá inspiração e sensibilidade para criar a minha própria arte”.