conta nova betano-Conheça 5 times de futebol e futsal transmasculinos
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Montadosconta nova betanoSão Paulo, Recife e Rio de Janeiro, eles querem disputar campeonatos e ganhar no campo da representatividadeconta nova betano de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Diante da realidade de exclusão vivida por quem diverge da normatividade de gênero, e pensandoconta nova betanocomo mudá-la, surgem times de futebol, futebol society e futsal compostos por homens trans e pessoas transmasculinasconta nova betanodiferentes lugares do Brasil.
São atletas como OMari Jayanetti, 49 anos, morador de Água Santa, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, artista visual e acadêmico. Pessoa trans não-binária, sempre gostou de futebol, mas não se sentia encorajado a entrarconta nova betanonenhum time. Quando começou, não tinha preparo físico, mas se adaptou à rotina. Determinação foi a chave.
OMari é zagueiro do Trans United, carioca. Quando tentou, junto com outros transmasculinos, criar uma equipe, enfrentou dificuldades. Para completar a formaçãoconta nova betanocampo, chamaram amigos cisgêneros, pessoas que se identificam com o gênero atribuído no nascimento. Mas os convidados não tinham sensibilidade para lidar com jogadores trans.
“Eles vinham com força e violência de quem não entende que aqueles corpos nunca tiveram chance de treinar. Então, a gente apanhava muito, não existia um preparo”.
Instituto Meninos Bons de Bola
O time de futsal e fut7 Meninos Bons de Bola é considerado o primeiro no país formado por um elenco totalmente transmasculino. Começouconta nova betano2016conta nova betanoSão Paulo, capital, e, desde então, participa de campeonatos como o Primeiro Festival de Futebol Feminino e Transmasculino de Quebrada.
Os primeiros treinos aconteciam no Parque da Juventude, mas, devido a ataques transfóbicos de homens cis, precisaram procurar outros espaços. Passaram por praças públicas, alugaram locais com dinheiro de patrocínios e chegaram a treinarconta nova betanouma quadra cedida por um padre.
Meninos Bons de Bola carrega o lema “Nunca foi só Futebol”. Fazendo jus à frase, a equipe promove rodas de conversas, pretendendo estimular a comunicação como vivência para o coletivo. A missão é acolher pessoas trans, oferecer um espaço seguro de troca, prática esportiva, cultural e social.
Transviver F. C.
O time Transviver, de Recife (PE), é uma iniciativa do Instituto Transviver, organização não-governamental sem fins lucrativos que promove diversos serviços à população LGBTQIAP+. A ação é coordenada e idealizada por Regina Guimarães, a “mãe Regina”, como é chamada pelos integrantes do time.
O Transviver, sediado na capital pernambucana, é considerado o primeiro time de futsal do Norte-Nordeste formado apenas por homens trans e pessoas transmasculinas, e o segundo do Brasil.
Fundadoconta nova betanojulho de 2018, a bandeira tem as cores trans azul, rosa e branco. A mascote é o cavalo marinho, símbolo importante para a comunidade transmasculinas. Trata-se de um animal cujo macho é quem engravida.
“O Transviver é mais do que um time, é lugar político e de acolhimento’’, informa a equipe no Instagram.
Trans United F. C.
O Trans United é um time carioca de futsal e fut7 fundadoconta nova betano2021. Ele acumula títulos fora de casa, como o de vice-campeão da Taça da Diversidade 2022, realizadoconta nova betanoSão Paulo, e no Brasil Futebol Expo, no mesmo ano e cidade.
Na edição da Champions Ligay do ano passado, também na capital paulista, o time se sagrou campeão, além de ter sido homenageado na Marcha Trans e Travesti do Rio de Janeiro.
O presidente do time, Rodrigo Arcanjo, criou o time visando acolher homens trans e transmasculinos que não tiveram oportunidade de jogar futebol na infância. A missão é mostrar para pessoas trans que elas podem estarconta nova betanoqualquer lugar, até mesmo dentro de um esporte notoriamente machista.
Por isso, o coletivo é um time centradoconta nova betanotreinar para participar de competições.
S. C. T Mosqueteiros
O Sport Club T Mosqueteiros é um time de futebol da capital paulista que coleciona títulos. Em 2022, ficouconta nova betanosegundo lugar na Champions Ligay. Entre outros títulos, foi campeão nos 1º Jogos LGBTQIAP+ de São Paulo. Neste ano, alcançou o vice-campeonato no Paulistrans.
O time surgiuconta nova betano2019 do desejo de ter espaço seguro para acolhimento de pessoas trans na prática esportiva. Os integrantes acreditam que o esporte é uma importante ferramenta de manutenção da saúde mental e física.
Mosqueteiros tem o sonho de atender mais de 180 pessoas que aguardam uma oportunidade para participar do projeto. O time se define como “mais do que futebol, um ato de resistência”.
No ano passado, recebeu o primeiro convite para participar de um amistoso fora da capital paulista. Viajaram a convite do Sesc. No evento, deram palestra sobre como combater a LGBTQIAP+fobia e outros preconceitos no esporte.
Instituto Bigtboys Soccer
Primeiro time transmasculino carioca, Bigtboys não se limita ao futebol, apostaconta nova betanonovos esportes, como lutas e flag football. O time não é pioneiro apenas no Rio de Janeiro: abriu as portas da Champions Ligay, sendo a primeira equipe composta por pessoas transmasculinas a participar do campeonato.
Por isso, o nome da equipe leva a palavra “instituto”, para não se limitar às disputasconta nova betanocampo. Em 2019, realizou o primeiro amistoso do Brasil de times trans, ficandoconta nova betanosegundo lugar, perdendo para o paulista Meninos Bons de Bola. Em 2022, conquistaram o 4º lugar no Expo Brasil Futebolconta nova betanoSão Paulo.
O time nasceuconta nova betano2019, no subúrbio carioca, tendo como espaço de treino o famoso Parque Madureira, área de lazer pública municipal. Os jogadores têm a resistência como prioridade e são membros do Observatório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF),conta nova betanouma ação contra a LGBTQIAP+fobia. Também apoia o direito dos animais.
Cristian Lins, 49 anos, fotojornalista, morador da Zona Norte do Rio de Janeiro, é o presidente do Instituto Bigtboys Soccer. “O esporte, além de salvar vidas, faz as pessoas terem dignidade, respeito, e isso não deveria ser só para um grupo, mas para todos. Os times de futebol precisam abraçar a diversidade e os times trans dentro de seus clubes. Essa é a minha luta.”