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Galeria Beco Visceral fica na segunda maior comunidade de São Paulo; primeira exposição do local foi destaque na Expo Favelacrash blaze gratis de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
“Eu tinha uma lojinha de revelar fotos e percebi que tinha muitas fotografias de ruas de Paraisópolis. Comecei a guardar e a sair com os meus amigos para fotografar mais”. É assim que a fotógrafa Marcela Novais, 28, conta como começou o acervo que deu origem à galeria Beco Visceral,crash blaze gratisParaisópolis, na zona sul de São Paulo.
O espaço é a primeira galeria de fotos da favela e reúne dezenas de registros feitos pelas ruas, becos e vielas da segunda maior comunidade de São Paulocrash blaze gratisnúmero de moradores – a primeira é Heliópolis, também na zona sul.
A ideia de criar um local onde as pessoas pudessem admirar os registros do dia a dia de Paraisópolis surgiu depois que Marcela começou a fotografar a favela ao lado dos amigos. “Tudo nasceu com a foto do beco, por isso o nome Beco Visceral”, explica.
A imagemcrash blaze gratisquestão mostra uma cena colorida de um beco estreito, onde várias escadascrash blaze gratisformato caracol permitem o acesso dos moradores às casas. Quatro crianças aparecem no registro, misturadas entre os degraus que compõem o cenário.
Inicialmente com vontade de enquadrar a imagem, Marcela chegou à conclusão de que seria mais interessante deixá-la exposta para que outras pessoas do bairro também pudessem vê-la.
Foi assim que, junto a outros colegas, ela escreveu um projeto para viabilizar a primeira galeria de Paraisópolis e foi selecionada pelo edital VAI (Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais), da Prefeitura de São Paulo.
Com o suporte do edital, o projeto da galeria Beco Visceral ganhou vidacrash blaze gratisum endereço já bem conhecido pela fotógrafa. “Onde era a casa dos meus pais virou a galeria. A gente tem uma instalação onde era meu quarto”, conta Marcela.
A primeira exposição do espaço levou o nome de “Rolê no Paraíso” e começoucrash blaze gratisfevereiro deste ano. O objetivo principal, segundo Marcela, é quebrar a ideia de que a favela “só tem coisa ruim” e “trazer a galera que nunca entrou numa galeria, principalmente os moradores”.
As fotos expostas na mostra passaram pela curadoria da escola de fotografia FullFrame e foram registradas pelos próprios moradores. A única exceção, que ficou na exposição até este mês, é a imagem do fotojornalista Tuca Vieira. Fotografadacrash blaze gratis2004, a imagem é famosa por registrar a diferença entre as construções de Paraisópolis e os apartamentos luxuosos que fazem fronteira com a favela.
“Essa foto ia para a Prefeitura de São Paulo e ele [Tuca] gentilmente doou pra gente, para as pessoas que moramcrash blaze gratisParaisópolis verem e a acessarem de perto”, conta Marcela.
No sábado (16), a foto de Tuca Vieira e as demais que fazem parte da exposição “Rolê no Paraíso” saíram de Paraisópolis e ocuparam uma sala do WTC (World Trade Center), no Brooklin, zona sul da cidade, durante a Expo Favela, feira de negócios organizada pela Favela Holding e a Cufa (Central Única das Favelas).
No evento, a mostra ganhou o nome “Exposição Favela” e as imagens foram precificadas para serem vendidas a quem visitasse o espaço. Parte do dinheiro arrecadado com as vendas será destinado aos fotógrafos e a outra parte será investida no projeto da galeria. As fotografias compradas no evento serão refeitas para voltarem à Paraisópolis.
Agora Marcela espera levar o projeto para outros locais. “A ideia é que ela [a exposição] viaje por aí. Temos convite para levá-la para Brasilândia [zona norte] e Heliópolis”, finaliza.
SERVIÇO
Endereço: Rua Itajubaquara, 273 - Vila Andrade, São Paulo - SP
Horário: 13h às 18h
Valor: Gratuito