bet365 r0-Comunidade protesta após gasolina, diesel e asfalto contaminarem rio
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Batida de caminhões despejou gasolina, óleo diesel e material asfáltico no rio Suruí,bet365 r$200Magé, na Baixada Fluminense (RJ)Sustento da comunidade pesqueira vem do rio. Moradores relatam irritação na pele e intoxicações. Passeada pede ações concretas para resolver a contaminação e minimizar impactos ambientais.
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“Dependemos do caranguejo para sobreviver, mas ninguém quer comprar com medo de contaminações. Estamos vendo um berço de vida destruído”, relata Vanilza da Conceição Gomes, pescadora e moradora de Magé.
Quase um mês após o acidente com dois caminhões, ocorridobet365 r$2001 de outubro, contaminando o rio Suruí, moradores, pescadores e ativistas fizeram caminhada de protesto reivindicando ações concretas de recuperação ambiental.
Há relatos de irritações na pele e intoxicação. “Estou tomando remédio desde que tudo aconteceu. Minha garganta dói e meu neto também passou mal”, diz a pescadora Vanilza.
Acidente despejou cinco mil litros de poluentes
Rafael Santos Pereira, 37 anos, presidente da Associação de Caranguejeiros e Amigos dos Mangues de Magé, lembra que a situação se agrava porque estamos no período de proibição da pesca, para proteger a reprodução.
“Estamos lutando para que as autoridades assumam a responsabilidade, implementem medidas de recuperação e apoiem as famílias prejudicadas”, explica Pereira.
A contaminação do rio Suruí foi causada por um acidentebet365 r$2001º de outubro de 2024, quando dois caminhões bateram. Um derramou gasolina e diesel; o outro, emulsão asfáltica no afluente da Baía de Guanabara. Foram cinco mil litros de poluentes.
Magé está na “periferia da periferia”
Segundo dados do mapa da desigualdade publicado pela Casa Fluminense,bet365 r$2002023, Magé é um dos municípios mais vulneráveis a desastres ambientais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Cerca de 73 mil domicílios de Magé estão localizadosbet365 r$200áreas de alto risco de alagamento, o que corresponde a 66% das moradias da cidade.
A porcentagem supera a capital e é mais do que o dobro da Baixada Fluminense, cuja média de áreas com risco de alagamento é de 28% dos domicílios.