bet mobile site-Pouco conhecida, busca ativa facilita adoção fora do padrão
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Há vários procedimentos para aproximar pretendentes, sobretudo de quem vai ficando para trás na fila de adoçãoExistente há 18 anos, a busca ativa é um mecanismo ágil e eficiente para realizar a adoção de crianças e jovens. É especialmente útil àqueles que são preteridos por terem mais idade, irmãos e serem pretos. Autorização judicial é obrigatória para realizar busca ativa, intermediada por equipes técnicas e grupos de apoio à adoção, que mobilizam de aplicativos a grupos de mensagem.
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Crianças e jovens sem família, sobretudo os preteridos para adoção – meninos mais velhos, mais negros e com mais irmãos – podem ser adotados através da chamada “busca ativa”, que facilita a aproximação de pretendentes. Existe há 18 anos, mas a possibilidade é pouco conhecida.
“Ao contrário do que muitos acreditam, não se trata de um movimento que os pretendentes à adoção fazem no intuito de encontrar filhos no perfil desejado”, alerta Jussara Marra, presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção. O perfil desejado é de menina, o quanto mais nova possível, branca e sem irmãos.
A busca ativa obedece a procedimentos legais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e só acontece com autorização judicial. Não serve para passar pretendentes à frente na fila de adoção, mas “promove encontros entre famílias e crianças maiores, adolescentes, grupos de irmãos ou crianças com problemas de saúde”, explica Vera Cardoso, cofundadora do Grupo de Apoio à Adoção Conviver, de Goiânia.
Busca ativa não é “grupo de cegonhas”
A busca ativa não é uma ferramenta de aceleração do processo de adoção, mas de ampliação de possibilidades. Ajuda, sobretudo, crianças e adolescentes dos perfis menos procurados por adotantes.
São crianças que passaram pela primeira infância, acima de 6 anos de idade, e grupos de irmãos, adolescentes, neurodivergentes ou como alguma doença.
Quem realiza a busca ativa é o setor técnico da Varas da Infância e Juventude e os grupos de apoio à adoção, mais de 200 no Brasil,bet mobile siteparceria com a Justiça. Mobilizam desde aplicativos autorizados pelos tribunais, até grupos de mensagens.
Há alguns anos, existiam iniciativas que se intitulavam “cegonhas”, mas elas não têm nada a ver com a busca ativa. Esses grupos não tinham nenhum tipo de ação na preparação para adoção, nem no acompanhamento posterior.
Informações são trocadas por grupo de mensagens
A Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção tem um grupo de WhatsApp para troca de informações. Mas, antes de qualquer interpretação apressada, atenção à explicação de Vera Cardoso.
“A busca ativa que ocorrebet mobile sitenível nacional. As informação de crianças e adolescentes disponíveis são colocadas e o técnico da vara de infância ou o coordenador do grupo de adoção repassa essa busca para os seus contatos”, explica a ativista de Goiás.
A família que se mostrar interessada, encaminha a tramitação na Justiça. Ainda segundo Vera Cardoso, no grupo de mensagem “não circulam informações aleatórias, nem ninguém procura criança e adolescente dentro de instituição de acolhimento. Somente encaminhados pelo Judiciário”, deixa ainda mais claro.
Recentemente, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento passou a disponibilizar ferramentas específicas para busca ativa. Ela também continua sendo realizada por equipes técnicas e grupos de apoio à adoção.
Há ainda aplicativos e programas que vem ganhando força, como o A.dot e o Adote um Boa-Noite, do Tribunal de Justiça de São Paulo.