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robô double arbety-4 falácias contra o veganismo que você provavelmente acredita

robô double arbety

Sempre que falamos sobre qualquer assunto, é normal termos uma visão particular que muitas vezes é equivocada e sem embasamento.
14 out 2022 - 19h11
(atualizadorobô double arbety17/10/2022 às 05h00)
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Foto: CanvaPro

robô double arbety de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Esses dias estávamos numa viagem com amigos, começamos a debater de forma saudável sobre veganismo, libertação animal, exploração e uso de animais, entre uma série de outros assuntos que envolviam o veganismo.

Estávamos defendendo que vivemos numa sociedade especista, que utilizamos os animais de forma totalmente desrespeitosa, defendendo que o veganismo (libertação animal, consciência ecológica e autonomia alimentar) é o caminho mais adequado para uma sociedade mais justa, ética e coerente.

Do outro lado, com muito respeito, nossos amigos defendiam que matar animais é normal, que comer carne deve ser um direito e que as pessoas devem comer, outros defendiam que animais são comidas e apenas isso. Questionavam questões simples, erobô double arbetyalguns momentos, todos eles usaram pelo menos uma falácia como argumento e temos certeza que você já ouviu algumas delas e achou que faz sentido.

''Mas… se todo mundo virar vegano agora, os animais vão invadir as cidades, andaríamos tropeçandorobô double arbetybois, vacas e porcos, seria um caos, pois são dezenas de animaisrobô double arbetyfazendas, abatedouros e granjas.''

Concordamos que se o mundo virar vegano da noite para o dia, iria ser um caos, mas nenhuma sociedade se tornará vegana da noite para o dia, tudo é um processo. A transição é gradual, ao longo do tempo o veganismo vai crescendo e as pessoas vão entendendo a importância de não usar animais como produtos. 

Com o aumento da consciência perante o consumo de origem animal, menos animais vão sendo criados, os rebanhos vão diminuindo, e assim por diante.

Só temos bilhões de vacas, porcos, galinhas e bois no mundo, porque temos muita demanda e uma indústria que se beneficia disso. As fêmeas na indústria não engravidam quando estão no pasto e por acaso encontram um macho. Para se ter uma quantidade enorme de animais confinados é necessário inseminar artificialmente e controlar a reprodução (não é um processo natural ou inevitável).

A indústria animal não se baseiarobô double arbetyprocessos naturais, é tudo industrial, mecânico e forçado, pois os interesses são apenas econômicos e não éticos.

''A carne é um alimento necessário, e justamente por isso comer animais é normal.'’

Sabemos que isso não é verdade. Hoje, nós podemos tranquilamente ter uma alimentação baseadarobô double arbetyvegetais, e ter uma saúde impecável. Essa ideia da necessidade de carne é cultural, e utilizada também para comercializar produtos de origem animal.

Essa afirmação é tão equivocada que com apenas uma concha de feijão podemos substituir um pedaço de carne. A troca da carne no nosso prato não é nenhum pouco fora da realidade. O grupo dos feijões, com o tradicional feijão-carioca, feijão-preto, lentilha, o grão-de-bico, entre outros, são grãos muito nutritivos e muito ricosrobô double arbetyproteína e ferro,robô double arbetyquantidade suficiente para suprir a ausência das carnes.

Sabemos que não é apenas substituir um pedaço de carne por feijão e pronto, entendemos a questão simbólica e cultural da carne e tudo o que ela representa (principalmenterobô double arbetyum país tão desigual e injusto quanto o Brasil). Isso foi só para mostrar que é simples e possível.

''A carne foi importante para o desenvolvimento do cérebro humano, se não fosse a carne não teríamos se desenvolvido.'' 

A carne ter desempenhado um papel importante na evolução humana, não nos dá o álibi para tratar eles da forma que tratamos hoje, e muito menos justificar o nosso atual consumo e produção.

Com a variedade de alimentos disponíveisrobô double arbetydiversas regiões do planeta atualmente, não faz sentido continuar reproduzindo esse hábito. 

Atualmente a carne não se faz necessária, sobretudo nesse sistema de exploração desenfreado, responsável por boa parte da destruição ambiental e com uma produção industrial que ignora as necessidades mais básicas dos seres vivos que ali são tratados como máquinas.

''O ser humano está no topo da cadeia alimentar.'' 

Essa afirmação é falsa. Segundo a equipe de pesquisadores do Ifremer/Instituto, o ser humano se situa, na verdade, no mesmo nível da anchova, e está muito longe de um urso polar, um leão ou uma orca, por exemplo. A principal autora do estudo, Sylvain Bonhommeau afirma que o homem não é o superpredador que costumamos apresentar, ao menosrobô double arbetytermos de alimentação. Podemos nos chamar de ''super-consumidores'', fica mais adequado.

Na mesma viagem que estávamos debatendo a formarobô double arbetyque tratamos os animais, fomos até uma área verde e tinha alguns bovinos, um dos caras que estava defendendo que somos o topo da cadeia alimentar, saiu correndo de um boi, foi uma coincidência bastante simbólica.

Sem a tecnologia, abatedouros, granjas e fazendas industriais, os animais jamais estariam na posição que estão hoje. 

Vegano Periférico Leonardo e Eduardo dos Santos são irmãos gêmeos, nascidos e criados na periferia de Campinas, interior de São Paulo. São midiativistas da Vegano Periférico, um movimento e coletivo que começou como uma conta do Instagramrobô double arbetyoutubro de 2017. Atuam pelos direitos humanos e direitos animais por meio da luta inclusiva e acessível, e nos seus canais de comunicação abordam temas como autonomia alimentar, reforma agrária, justiça social e meio ambiente.
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Fontes de referência

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