arbety cassino-Indústria: O trabalho desumanoarbety cassinoabatedouros e frigoríficos
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Como se não bastasse o sofrimento animal, a produção de carne, leite e ovos expande aarbety cassinoexploração para além dos animais não humanos.arbety cassino de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Normalmente ao falarmos da indústria da carne, mencionamos a realidade dos animais e a degradação ambiental. Mas pouco se fala da realidade dos trabalhadoresarbety cassinofrigoríficos e abatedouros.
De antemão é possível prever que quem trabalha nesse ambiente provavelmente terá perdas, sejam elas físicas ou mentais. Não é possível um ser humano ser obrigado a trabalhar com tamanha crueldade e não se tornar insensível.
A produção de carne é responsável pela situação precária, desumana e insalubre dos trabalhadores dentro dos abatedouros e frigoríficos. Segundo a análise da psicóloga Raquel Ginez Leitão, a psique dos trabalhadores dentro desse ambiente de trabalho é completamente afetada.
Acidentes de trabalho, vidas perdidas, doenças ocupacionais, queimaduras, fraturas, amputações, cortes, lacerações, contusões. Tudo isso faz parte da vida dos trabalhadores de frigoríficos.
Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o número total de acidentes notificados no abate de suínos, aves e outros pequenos animais, subiu de 10.880 acidentesarbety cassino2019 para 12.179arbety cassino2020, com elevação de 12%. E entre os países do G-20 e das Américas, o Brasil ocupa o segundo lugararbety cassinomortalidade no trabalho, com 8 mil óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego.
A média de acidentesarbety cassinofrigoríficos chegam a 50 vítimas diárias, só no Brasil. Sem contar que o trabalho é automático, os movimentos são repetitivos, a temperatura muitas vezes não passa de 10°C, o trabalho é exaustivo e lidar com manipulação de corpos animais é péssimo.
Uma ex-funcionária de frigorífico relatou para o documentário ''Carne e Osso'' (2014) um dos absurdosarbety cassinoque são submetidos: “Há trabalhadores que fazem até 18 movimentos com uma faca para desossar uma peça de coxa e sobrecoxa,arbety cassinoapenas 15 segundos”. Seguindo uma linha 'fordista' de produção, seres humanos e animais se misturamarbety cassinomeio à exploração e ao sofrimento.
Os trabalhadores são obrigados a lidarem com assassinato, com a morte, com sangue e com o ambiente sombrio e frios de matadouros e frigoríficos. Sendo assim, eles perdem a empatia, a capacidade de refletir de maneira éticaarbety cassinorelação aos corpos que estão manipulando.
Sugerimos a leitura completa do artigo para compreender melhor a situação psicológica dos funcionários de abatedouros, o nome é: ‘O trabalho realizadoarbety cassinoabatedouros e suas consequências psicológicas – uma análise de relatos’. O artigo contou com relatos de funcionários nos Estados Unidos, mas a realidade com toda certeza se aplicaarbety cassinoterritório nacional.
Infelizmente, numa sociedade desigual, na qual a população depende de qualquer tipo de emprego, não dá para dizer ao trabalhador: ‘’escolha outro tipo de serviço’’, precisamos olhar essa situação de forma um pouco mais aprofundada e não virar os olhos.
A indústria animal não é cruel apenas com animais não humanos, ela é implacável com qualquer espécie, para onde você olhar vai se deparar com dor e sofrimento. Em 2023 é inviável a produção de carne, leite e ovos de forma ética, seja para humano ou animais não humanos.