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É consenso entre os especialistas que a chegada do 5G no Brasil promete uma revolução disruptiva da internet e da telefonia móvel como conhecemos hoje -- e isso significa muitas oportunidades de trabalho. A inovação tecnológica, prevista para o segundo semestre do ano no país, traz consigo melhor velocidade, produtividade e a chegada de novas profissões no mercado, do técnico ao mais qualificado. Nesse contexto, quais serão as carreiras do futuro?
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), as tecnologias que envolvem nuvem, web mobile, big data e analytics, serão as que mais demandarão novos profissionais nos próximos anos. A expectativa é que, somado às diversas áreas de tecnologia, mais de 670 mil postos de trabalho sejam criados até 2025. Como prova disso, somente na segunda quinzena de março deste ano, o setor de TI movimentou mais de 8 mil vagas no Brasil, sobretudo para as posições de desenvolvedor e programador.
PublicidadeA longo prazo, o 5G trará muitos benefícios. A expectativa é a criação tanto de vagas diretas, de técnicos para novos equipamentos e sistemas, quanto de vagas indiretas, de desenvolvedores de produtos e de negócios que ainda vão surgir. Entre as contratações, serão necessários desde o nível operacional - como a atividade na rua para implantar a fibra ótica - até o nível técnico, que envolve engenheiros que projetam as redes que precisam dialogar entre si. Analistas e cientistas de dados também vão ser cada vez mais demandados, bem como os cargos relacionados à segurança e proteção da informação.
Contudo, embora muitas dessas funções sejam possibilitadas pela chegada do 5G ao Brasil, há um grande desequilíbrio entre o número de profissionais habilitados e a demanda. Chama a atenção o fato de os profissionais não conseguirem suprir as necessidades do mercado, seja por insuficiência de mão de obra ou pela falta de qualificação na área de tecnologia.
De acordo com a Brasscom, os cursos tecnólogos formambetsson limitamédia 46 mil profissionais por ano, mas para suprir o déficit, seriam necessários 70 mil. O fato é que o Brasil precisa investir, urgentemente, na capacitação de profissionais qualificados para atuar no setor que cresce exponencialmente -- que, aliás, não é de hoje.
A nova geração de internet vem para aumentar a demanda por soluções de tecnologia da informação, já acelerada nos últimos anos. A primeira onda da internet levou todas as empresas para a web. Com os smartphones, vieram os apps. E agora, as novas transformaçõesbetsson limitacurso são potencialmente mais profundas. Mais do que nunca, empresas precisam se reinventar.
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