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O povão nos setores mais populares da Marquês de Sapucaí gritou "Fora Bolsonaro". A elite nos camarotes respondeu com "Lula, vai tomar no c*". E assim o ódio que é combustível da política atual marcou presença nos desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio.
Houve, ressalte-se, uma tímida manifestação contra o atual presidentesportingbet whatsappuma área VIP do sambódromo: uma faixa mostrando Bolsonaro amordaçado sob a palavra de ordem 'Fora'.
PublicidadeO filho 01, senador Flávio Bolsonaro, estevesportingbet whatsappum camarote e não se incomodou com o posicionamento dos antibolsonaristas. Apesar de ter feito carreira política no Rio de Janeiro, onde tem casa, o presidente não assistiu aos desfiles na Sapucaí desde que foi eleito.
Dona dos direitos exclusivos de transmissão, a Globo preferiu contornar a polêmica. A emissora atacada dia e noite pelo principal líder do País não deu destaque aos protestos, mesmo com a relevância jornalística do fato.
Ao longo da passagem das escolas, narradores e comentaristas insistiram várias vezes no valor da "democracia" e da "liberdade", com inegável referência às declarações controversas do presidente e o risco de um revés institucional, porém, evitaram citações diretas.
Nas arquibancadas, os repórteres preferiram foliões divertidos, sem sinal de ativismo político. Nas entradas gravadas no Camarote Brahma, o ator Érico Brás também fez entrevistas leves. Patrocinadores de grandes coberturas reprovam qualquer tipo de politização.
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