jogo foguete pixbet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A partir deste sábado, 3, e até o fim do período de carnaval, no dia 18, a Polícia Militar de São Paulo vai oferecer, durante os desfiles dos blocos, um espaço especial para atender vítimas de crimes sexuais. É a primeira vez que uma iniciativa desse tipo é adotada pela PM paulista. A tenda contará com policiais militares mulheres para receber o público feminino.
"A abordagem vai ser a mais sensível possível, por causa da situação que não é fácil para a vítima. Vamos conversar sobre o que aconteceu e verificar a situação para prosseguir com a ocorrência", afirma a capitão Daniella Fernandes Okada, responsável pelo policiamento no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital. A região é um dos circuitos dos megablocos, concentrando milhares de pessoas durante os oito dias de desfile.
PublicidadeA tenda nessa região será montada na Avenida Pedro Álvares Cabral, próxima à Assembleia Legislativa. As vítimas de importunação ou outros crimes sexuais podem ir ao espaço para denunciar. Os policiais também foram orientados a encaminhar aos locais casos flagrados durante as rondas. Nas tendas, as vítimas receberão atendimento especial e direcionamento para o registro da ocorrência.
A cabo Stephanie de Lima é uma das policiais que vão atender os casos. "A gente consegue entender na pele o que as foliãs estão passando no momento, porque também somos mulheres. Infelizmente, sabemos que acontece. Vamos escutar o que ela tem para contar e, a partir daí, tomar as providências", diz.
O coronel Renato Lopes Gomes da Silva, comandante do Comando do Policiamento de Área Metropolitana 2 (CPA/M-2), ressalta que é a primeira vez que a Polícia Militar faz esse tipo de acolhimento. "É uma mensagem clara para todas as pessoas que, se eventualmente acontecer um crime, nós estamos prontos para atendê-las".
Segundo a PM, o beijo roubado ou um toque sem permissão podem caracterizar o crime de importunação sexual. Gestos obscenos também podem ser denunciados e, dependendo da gravidade, o agressor pode sair preso do local. "Se a mulher não denunciar, vai continuar acontecendo. Quando a gente consegue coibir esse tipo de comportamento, mostra que não está passando batido. As pessoas vão adotando condutas mais adequadas", afirma a capitão Daniella.
Publicidade