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Ludmilla representou um alívio bem-vindo na seleção brasileira do primeiro dia do Rock in Rio, o Dia do Trap. Destoando do gênero com funk e pagode, o show da cantora no começo da noite de sexta (13/9) interrompeu a sucessão de batidas lentas similares e efeitos vocais iguais que marcaram as apresentações dos cantores brasileiros do evento.
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Ela abriu com música nova, exaltando suas conquistas, chamou MC Daniel ao palco, mas não mostrou muito animada. A funkeira não conseguiu montar o palco que queria, sofrendo restrições da produção, mas deu o show que o público precisava, com um repertório marcado por diferentes ritmos musicais. Foi uma grande exceção num dia caracterizado por pouca variação.
Primeiro representante do trap no palco principal, Matuê levantou o público no Mundo com hits e as participações de Wiu e Teto, mas mostrou-se aberto a outros ritmos, experimentando mais que seus colegas. O show foi emendado por uma apresentação de Veigh e Keyblack no Palco Sunset. Depois de Ludmilla, o trap voltou com Orochi, Chefin e Oruam no Sunset. Até que a soma de intérpretes do ritmo virou overdose. O excesso de hominhos com a mesma voz chorona, criada por auto-tune, deixou os shows com tom monótono e sintético, sem muita diferenciação.
Enquanto isso, Kevin O Chris, que tem um som mais individual, graças à influência do funk raíz, ficou restrito ao Palco Favela.
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