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Uma década atrás estava no ar ‘Fina Estampa’. O folhetim sobre Griselda Pereirão (Lília Cabral) foi um sucesso. Marcou média geral de 39 pontos. A Globo nunca mais conseguiu a mesma audiência emvamos apostar casinofaixa mais nobre, a das 21h.
Quando a pandemia obrigou a suspensão das gravações,vamos apostar casinomarço de 2020, a emissora não titubeou: passou a exibir uma edição especial da trama criada por Aguinaldo Silva. Deu certo. A reprise mantida até setembro do ano passado registrou 33.6 pontos de média, quase 3 pontos a mais do que a produção inédita que foi interrompida, ‘Amor de Mãe’, de Manuela Dias.
PublicidadeNo momento, o repeteco de ‘Império’, também de Aguinaldo Silva, está com média 27.2, 30% menor do que a emissora tinha 10 anos atrás, e empatado com um dos piores desempenhos da década, ‘A Lei do Amor’ (27.2 pontos), de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Só não perde para o fenômeno de rejeição ‘Babilônia’ (25.4 pontos), de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
Por que as tradicionais novelas da Globo já não encantam como antes? Há vários motivos. O primeiro é a oferta de opções na concorrência. Canais pagos e serviços de streaming oferecem excelente dramaturgia, com momentos de maior criatividade e ousadia do que os folhetins convencionais da TV aberta.
Os novos hábitos também contam. Muita gente, por exemplo, perdeu a ‘dependência’ da televisão, que durante décadas foi o principal – e,vamos apostar casinomilhões de casas, único – entretenimento da família. As horas livres noturnas passaram a ser ocupadas com o acesso a redes sociais, plataformas de vídeos e games.
Não se pode ignorar o problema na teledramaturgiavamos apostar casinosi. Tornaram-se raras as novelas empolgantes, com personagens carismáticos, capazes de estimular longas conversas a respeito. Muitas vezes previsíveis, as tramas perderam força e influência na cultura popular brasileira.
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