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huga slot-Comissão de Constituição e Justiça aprova, e reforma vai para última votação no Senado

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Relator da reforma, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) aprovou duas emendas propostas pela oposição; com isso, os parlamentares concordamhuga slotnão apresentar mais destaques na CCJ
22 out 2019 - 11h20
(atualizado às 12h35)

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BRASÍLIA - Em uma reunião esvaziada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou no final da manhã desta terça, 22, a última versão do relatório da reforma da Previdência, deixando a proposta pronta para ser votadahuga slotsegundo turno no plenário da Casa. A aprovação do novo parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi feita de forma simbólica no colegiado após acordo com a oposição.

O acordo envolveu duas alterações no parecer apresentado inicialmente por Tasso, que é o relator. Com isso, os parlamentares da oposição concordaremhuga slotnão apresentar mais destaques ao texto na CCJ.

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Tasso já tinha acolhido uma emenda colocada pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), para deixar claro que Estados e municípios deverão referendar apenas os trechos da reforma que dizem respeito a seus regimes próprios de previdência, e não a totalidade da PEC. Para Tasso, a emenda é pertinente e evita "ações oportunistas" contra a reforma.

O relator também propôs uma emenda própria para substituir na reforma todas as vezeshuga slotque aparece a expressão "benefício recebido" por "proventos de aposentadoria e de pensões", para tornar o texto mais uniforme evitar dupla interpretação para o mesmo significado.

O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 4/9/2019 / Estadão

Após o acordo na comissão, Tasso também acolheu uma emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que trata da aposentadoria de trabalhadores expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. A mudança estabelece que o tempo de trabalho exigido é "o mínimo" para a aposentadoria, para enquadrar os casos quais esses trabalhadores tenham mais tempo de contribuição.

O relator também acolheu uma apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que traz apenas um pequeno ajuste de redaçãohuga slotum artigo para deixar claro que o cálculo de idade e tempo de contribuição será feitohuga slotdias, na transição por regime de pontos.

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A expectativa é de que a reforma da Previdência seja votadahuga slotsegundo turno ainda nesta terça-feira pelo plenário do Senado. Se aprovada, a reforma seguirá para promulgação.

A reforma cria uma idade mínima de aposentadoria no Brasil. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição. A idade mínima será de 62 anos para mulheres e de 65 para homens, tanto para a iniciativa privada quanto para servidores.

Na nova regra dos segurados do INSS, o tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para mulheres e 20 para homens. Para quem já está no mercado de trabalho, porém, o tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para homens e mulheres, segundo as mudanças aprovadas pelo plenário da Câmara.

Para os servidores, o tempo de contribuição mínimo será de 25 anos, com 10 de serviço público e 5 no cargohuga slotque for concedida a aposentadoria.

Além de aumentar o tempo para se aposentar, a reforma também eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.

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Professores do ensino básico, policiais federais, legislativos e agentes penitenciários e educativos terão regras diferenciadas.

As novas normas não valerão para os servidores estaduais e dos municípios com regime próprio de Previdência, uma vez que o Congresso tirou a extensão das regras da reforma para Estados e municípios. Há uma tentativa de retomar a abrangência das regras para esses servidoreshuga slotum texto paralelo, que ainda do aval de de deputados e senadores.

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Aprovação

O governo calcula ter 58 ou 59 votos para aprovar a reforma da Previdênciahuga slotsegundo turno. Além disso, a articulação da equipe econômica é para que não haja nenhuma alteração na proposta durante a votação no plenário, embora as bancadas ainda possam sugerir mudanças.

"Teremos um quórum maior. Tinham cinco ausências no primeiro turno. Poderemos chegar a 58, 59 votos no texto principal e vamos caprichar nos destaques. Os destaques sempre oferecem mais dificuldades, então vamos trabalhar para manter o texto", afirmou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), após sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que aprovou o parecer sobre as emendas apresentadas após o primeiro turno da reforma.

Bezerra calcula que até cinco destaques serão apresentados no plenário e votados separadamente. O governo precisa de 49 votos para aprovar o texto principal e para derrubar cada tentativa de modificação.

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No primeiro turno, o texto-base da reforma foi aprovado com 56 votos favoráveis e 19 contrários. De acordo com o líder do governo no Senado, a presença maior de senadores favoráveis à proposta assegura uma margem maior no segundo turno.

Emendas

Veja as emendas que foram apresentadas ao texto aprovadohuga slotprimeiro turno pelo plenário do Senado.


Fontes de referência

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