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Após o estresse dos últimos dias, provocado sobretudo pelas incertezastipminer double arbetyrelação ao ajuste fiscal, integrantes do governo afinaram o discurso para tentar melhorar o humor do mercado financeiro. Em entrevista conjunta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, saíramtipminer double arbetydefesa da revisão dos gastos públicos, o que aplacou, por ora, a pressão que o dólar vinha sofrendo.
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A moeda americana que, no início da manhã, chegou a R$ 5,42, recuou a R$ 5,37, com queda de 0,61%. A entrevista foi uma resposta às críticas do mercado financeiro à ênfase dada pelo governo ao aumento da arrecadação.
PublicidadeNa quarta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, para ele, o ajuste fiscal se dá via aumento de receitas e de redução de juros, sem mencionar corte de gastos. "Estamos arrumando a casa e colocando as contas públicastipminer double arbetyordem para assegurar o equilíbrio fiscal. O aumento da arrecadação e a queda da taxa de juros permitirão a redução do déficit sem comprometer a capacidade de investimento público", disse.
O mercado não recebeu bem a declaração, já que o presidente mencionou a queda da taxa de juros, que não é uma atribuição do Executivo e sim do Banco Central. O comentário gera maior desconfiança sobre a futura gestão do banco a partir de 2025. Há temor de que o próximo BC tenha uma postura mais frouxa na política monetária, seja tolerante com a inflação e corte juros.
Depois do mal-estar, coube aos ministros apagar o incêndio. Além do dólar, o discurso de Haddad e Tebet movimentou os mercados domésticos e destravou o movimento de queda dos juros futuros. O Ibovespa, principal índice da B3, teve ligeira alta de 0,08%, rompendo os 120 mil pontos.
Em seu discurso, Haddad garantiu que a Fazenda está "absolutamente" sintonizada com o Planejamento na agenda de revisão de gastos. Tebet disse haver margem para rever despesa e que o governo não quer aumentar a carga tributária.
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