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palpite internacional e fluminense-'Dismorfia financeira': maioria dos brasileiros não usa palavras positivas para se referir a dinheiro; entenda

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Relação negativa com as finanças afeta todas as classes sociais e pode moldar como a pessoa se vêpalpite internacional e fluminensenovos espaços que não frequentava antes
16 jun 2023 - 08h47
'Dismorfia financeira': maioria dos brasileiros não usa palavras positivas para se referir a dinheiro; entenda
'Dismorfia financeira': maioria dos brasileiros não usa palavras positivas para se referir a dinheiro; entenda
Foto: Getty Images

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Sete em cada dez brasileiros não usa palavras positivas para descreverpalpite internacional e fluminenserelação com o dinheiro, segundo apontou um estudo inédito da fintech Will Bank, divulgado nesta quinta-feira, 15. No total, 47,3% dos entrevistados disseram palavras negativas para descreverpalpite internacional e fluminensevida financeira, enquanto 24% usaram palavras neutras; a relação é ainda pior para mulheres pretas e pardas das classes sociais mais baixas. 

Para a maioria das pessoas, falar de dinheiro está relacionado à uma luta diária com privações e dívidas, segundo concluiu o estudo "Dismorfia Financeira". Além disso, a pesquisa também revelou um sentimento de 'inadequação' aos seus próprios padrões de vida entre os entrevistados.

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O termo "dismorfia financeira", criado pela fintech, diz respeito ao sentimento de não pertencimento em relação à própria realidade financeira, isto é, a forma como diferentes pessoas percebem as próprias finanças — seja gastando mais do que ganha ou não se sentindo confortável com novos espaços conforme ascende socialmente.

Nas finanças pessoais, apenas 28,7% dos entrevistados classificoupalpite internacional e fluminensevida financeira como estável. Enquanto isso, 47,3% responderam que falar de dinheiro era sinônimo de "problema". 

O objetivo do estudo foi entender a relação do brasileiro com suas finanças pessoais, fugindo da ótica de ter ou não o dinheiropalpite internacional e fluminensesi, mas sim como é a inclusão e o sentimento de pertencimento dessas pessoaspalpite internacional e fluminensesuas próprias realidades. Para isso, foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas, entre 18 e 40 anos, de diferentes grupos étnicos, classes sociais e de todas as regiões do País.

Dos entrevistados, 71% responderam que há lugarespalpite internacional e fluminenseque se sentem desconfortáveis de estar ou de pensarpalpite internacional e fluminenseir. A dismorfia financeira pode, além de atrapalhar o bem-estar das pessoas, criar uma aversão ao assunto. Querer “evitar” o problema pode ter como resultado uma falta de consciência dos próprios gastos e ausência completa de metas financeiras, facilitando o caminho para o endividamento.

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“A dismorfia financeira é baseada na falta de pertencimento a um padrão criado por aqueles que já têm dinheiro. Ainda assim, ela não afeta apenas os mais pobres e marginalizados. Mesmo quando se alcança um determinado patamar, a falta de algo sempre prevalece, o padrão ideal nunca é ou será alcançado, gerando sentimentos muitas vezes conflitantespalpite internacional e fluminensemeio a realidades distorcidas”, explica Felipe Félix, CEO do Will Bank.

A pesquisa também mostrou que:

• 79% responderam que têm o desejo de consumir hoje muitas coisas que não puderam consumir no passado (infância, adolescência);

• 71% acham que outras pessoas ganham facilmente aquilo que elas precisam conquistar com muito esforço;

• 60% têm medo de usar crédito oferecido por instituições financeiras porque têm medo de não conseguirem pagar;

• 55% acham que, para terem tudo o que desejam, só dependem de dinheiro;

• 49% sentem que a condição financeira pessoal piorou nos últimos 12 meses;

• 40% têm tantas contaspalpite internacional e fluminenseatraso que consideram quase impossível gerenciá-las;

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• 40% não vêem pessoas como si mesmas prosperando financeiramente.

Nos últimos 12 meses, os entrevistados mostraram que mudaram o padrão de consumo e de renda para acompanhar o ritmo da economia brasileira e depalpite internacional e fluminenseprópria gerência financeira.

Eles apontaram que buscaram formas alternativas de aumentar a renda (36,4%), deixaram de fazer atividades culturais e de lazer (31,8%), atrasaram o pagamento de alguma conta (30,6%), deixaram de comprar alimentos que costumavam consumir (27,8%) e precisaram renegociar dívidas (25,3%).

Mulheres pretas sofrem mais

O estudo aponta ainda os abismos que existem entre perfis extremos. Homens brancos da classe AB1 são os que mais costumam descreverpalpite internacional e fluminensesituação financeira como estável, ao mesmo tempopalpite internacional e fluminenseque mulheres pretas e pardas da classe DE usam termos que remetem ao desespero quando questionadas sobre dinheiro.

Essas mesmas mulheres relataram demorar mais tempo para comprar o que desejam quando se comparam a conhecidos. Além disso, 74,3% delas afirmam sentir que outros ganham mais facilmente coisas que, para elas, exigem muito esforço.

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No cenário atual, homens da classe AB1 utilizampalpite internacional e fluminensemédia quase seis produtos financeiros, enquanto mulheres pretas e pardas da classe D e E contam com apenas cerca de dois produtos. Apenas 2% desse grupo fazem investimentos,palpite internacional e fluminensecontraste com 49% dos homens de classe mais alta.

Fonte: Redação Terra

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