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Crescer sendo preparada para assumir o lugar do pai, executivo de sucesso, liderando uma multinacional: assim foi a infância e juventude de Ana Júlia Kiss. Dentro da Adecol, companhia de indústria química que fabrica adesivos industriais para diversos fins, a executiva foi desde estagiária, passando pelos departamentos financeiro, comercial, e chegando à área que considera o coração da empresa, o laboratório.
“Ali eu conheci, de fato, a estrutura do produto que eu vendia, e me apaixonei pelo negócio e processo. Descobri que a cola vaigreen bet nettodos os produtos que imaginamos e o quão necessário era a empresa no mercado”, conta Ana.
Aos 28 anos, ela assumiu o cargo de CEO. Antes degreen bet netascensão à liderança da empresa, o faturamento era de US$ 8 milhões,green bet net2005. Sobgreen bet netgestão, a companhia elevou o faturamento para US$ 55 milhõesgreen bet net2017. Tudo isso começou com o pai, que segundo ela, é foi o mentor por trás das ideias que ela executavagreen bet netseus primeiros passos como gestora. Pouco a pouco, ela passou a caminhar com os próprios pés.
"Onde quer que eu vá, costumo dizer que meu pai e eu sempre fomos uma dupla; ele era o Batman e eu, o Robin. Posso afirmar, com total certeza, que aprendi muito com ele, e hoje as coisas se inverteram. Meu irmão é o Robin, e eu sou o Batman, ou melhor, a Batgirl. Agora ocupo o papel de mentora", brinca.
Adaptando-se a uma nova realidade
Graduadagreen bet netAdministração pela FGV-EAESP e com um MBAgreen bet netGestão Industrial, Ana Júlia Kiss nasceu na cidade de São Paulo (SP), onde viveu enquanto comandava a Adecol. Em 2017, a executiva vendeu a empresa para o grupo H.B. Fuller, mas continuou a gerenciar um orçamento de US$ 110 milhõesgreen bet netnegociações e compras para toda a América Latina.
"No início, foi difícil me adaptar à ideia de que não era mais a líder e que meus planos para a companhia precisariam ser aprovados por outras pessoas. Aos poucos, fui me adaptando, e essa transição foi extremamente importante para mim, não apenas profissionalmente, mas também pessoalmente. É incrivelmente gratificante ser reconhecida e receber essa responsabilidade. Comecei a enxergar o mercado de forma diferente", destaca.
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Em 2020, Ana desligou-se da H.B. Fuller e decidiu tirar um ano sabático. Passou a viver durante um tempogreen bet netmotorhome,green bet netbusca da autodescoberta profissional e pessoal. Durante o período, tornou-se investidora-anjo de startups focadasgreen bet netimpacto social e/ou lideradas por mulheres e começou a abrir o entendimento para diversos negócios que são tendência no mundo, como os medicamentos feitos à base de cannabis.
"Vivi experiências maravilhosas e, durante esse processo, tive certeza de que queria fazer algo diferente. Me deparei, lá fora, com um universo de cannabis com horizonte incrível para ser explorado. Vi quegreen bet netoutros países problemas habituais como insônia e depressão, por exemplo, são tratados com canabidiol e tem dado certo. Por que não trazer esse conhecimento para os brasileiros?”, questiona.
A fundação da startup
Foi então que,green bet net2022, veio a ideia de fundar a Humora, startup americana/brasileira focadagreen bet netpromover o uso de cannabis medicinal no cotidiano, oferecendo acesso a produtos com canabidiol (CBD) de fácil uso e microdosagem. Esses itens podem ser utilizados para TPM, imunidade, libido, sono, esgotamento e reparação física, com prescrição de profissionais médicos e autorização de importação pela Anvisa.
A startup também facilita o contato dos clientes com profissionais de saúde de forma totalmente digital e tem como objetivo desmistificar o uso dessa substância. A tecnologia dos produtos é inovadora, baseadagreen bet netnanotecnologia, com CBD isolado e outros fitoterápicosgreen bet netuma formulação à base de água, apresentados na forma de spray sublingual. Todos os produtos são importados dos EUA, pelos pacientes, sendo facilitados e acompanhados pela empresa.
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"Sei que o assunto ainda é envoltogreen bet netpreconceito, mas também entendo os benefícios que a substância pode trazer para a saúde e o bem-estar. Enquanto a cannabis não é descriminalizada aqui no Brasil, o papel da nossa empresa é tornar o acesso menos burocrático, seguindo as leis do país. Queremos mostrar que não é tão difícil quanto parece adquirir esses produtos com a autorização dos órgãos regulamentadores”, afirma Ana Júlia.
Agora, a meta é levar a Humora a atingir R$ 500 mil recorrentes mensalmentegreen bet net2024. “Essa causa eu abracei e quero, acima de tudo, contribuir, por meio da cannabis, para que as pessoas cuidem do seu humor e bem-estar no cotidiano", finaliza a empreendedora.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.