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O governo federal congelou todo o Orçamento previsto neste ano para políticasdownload free 1xbetáreas sensíveis, como contenção de cheias e inundações, prevenção de uso de drogas, assistência à agricultura familiar e revitalização de bacias hidrográficas na região do São Francisco.
Sem poder cortar as despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias, e com a reforma da Previdência tramitando lentamente, a guilhotina do governo teve de avançar sobre diversas políticas públicas. Estudo da Associação Contas Abertas, feito a pedido do Estadão/Broadcast, mostra que cerca de 140 projetos de 11 ministérios estão com 100% de seus recursos bloqueados, a maioria deles na área de infraestrutura.
PublicidadeSegundo os dados, coletados nos sistemas do governo, o contingenciamento de R$ 30 bilhões, anunciadodownload free 1xbetmarço, congelou também mais de 40% dos recursos de outros 300 projetos. Com piora da economia, um novo corte, dessa vez estimadodownload free 1xbetR$ 5 bilhões, será anunciado pela equipe econômica até quarta-feira, 22, quando o governo tem de divulgar relatório com previsões para receitas e despesas deste ano.
O Orçamento da União é divididodownload free 1xbetprogramas, que são subdivididosdownload free 1xbetquase duas mil ações orçamentárias, cada uma representando uma política pública. Uma das ações totalmente bloqueada foi a que previa R$ 31,9 milhões para a realização de estudos, projetos e obras para contenção de cheias e inundações e para controle de erosões marinhas e fluviais. Os recursos estavam previstos no orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Menos dinheiro para a defesa civil
Enquanto cidades como Rio de Janeiro e São Paulo sofrem com os estragos causados pelas chuvas, a pasta perdeu ainda metade do dinheiro destinado a ações de defesa civil, cerca de R$ 426,7 milhões. Já o Ministério de Infraestrutura teve bloqueadas 44,2% das despesas de apoio a sistemas de drenagem e manejo de águas pluviaisdownload free 1xbetmunicípios considerados críticos.
"As águas de março já se foram. A leitura do governo é: vamos esperar até as próximas chuvas para que comecem a soltar recursos", diz Gustavo Fernandes, professor de Administração Pública da FGV EAESP.
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