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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta quarta-feira, 6, que as medidas de corte de gastos para reequilibrar as contas públicas devem ser decididas até o final da manhã desta quinta-feira, 7, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O encontro está marcado para as 9h30 no Palácio do Planalto. De acordo com Haddad, faltam apenas dois detalhes a serem definidos com o chefe do Executivo. "Eu creio que a reunião de amanhã é uma reunião que, pelo nível de decisão que vai ter que ser tomada por ele, são coisas realmente muito singelas para decidir", disse.
PublicidadeQuestionado se poderia apresentar o pacote após a reunião, o ministro afirmou que isso dependerá da decisão de Lula sobre como as medidas serão apresentadas para os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A pretensão inicial, segundo Haddad, era de fazer ainda o anúncio ainda nesta quarta, mas houve atraso na reunião do Palácio do Planalto para tratar da agenda ambiental.
"Tem dois detalhes de todas as medidas para a gente fechar com o presidente amanhã, e aí o procedimentoapostas betnacionalrelação ao Congresso, que (Lula) tem sido muito cautelosoapostas betnacionalrelação a isso, está com uma boa relação tanto com o presidente Lira quanto com o presidente Pacheco. (Depende) Se ele vai querer que, de repente, eu e o Rui possamos antecipar para os presidentes pelo menos o formato das medidas antecipadamente", explicou.
Ele reforçou que serão apresentados uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar.
O ministro evitou responder se os dois detalhes pendentes se referem à resistência por parte de outros ministérios. Segundo Haddad, Lula buscou seguir uma metodologia de trabalho que envolvesse todo o governo na convergência das medidas. "Todo mundo convergiu, tem dois detalhes, mas não é correto o presidente não tomar conhecimento de dois detalhes que não interferem no macro desenho", disse.
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