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BRASÍLIA - Fernando Haddad fez um discurso de posse na defensiva. Passou os quase 30 minutos dahttps bet7k com casino liveprimeira fala já no cargo de ministro da Fazenda buscando palavras que reforçassem a percepção de retomada da confiança de o governo Lula enfrentar o rombo das contas públicas e ao mesmo tempo dar respostas para garantir um crescimento do País mais inclusivo.
Disse que não haverá aventuras e nem fará nada "opaco" no ministério. Prometeu uma política econômica "sem remendos", "malabarismos financeiros", nem "bala de prata". E mais uma vez falou que, nas próximas semanas, anunciará um plano de medidas de ajuste fiscal para reverter o resultado negativo das contas do governo. O ministro até mesmo deu um nome para as medidas: Plano de Sustentabilidade Social, Ambiental e Econômica. A promessa anterior era que plano sairia nos primeiros dias do ano.
PublicidadeHaddad mais uma vez prometeu enviar no primeiro semestre uma nova âncora fiscal, mas até hoje não foi capaz de fazer uma defesa pública de uma regra de controle de gastos (o que já fez nos bastidores) para substituir o "estupido" teto de gastos nas palavras de Lula.
No discurso de hoje, seguiu dizendo tão somente que a regra será confiável e demonstrará sustentabilidade das finanças públicas. O discurso é sinal de que está se importando com as críticas. Mesmo assim, não convenceu e as desconfianças seguem.
O roteiro do discurso estava pronto - era bem mais curto do que foi -, mas o ministro foi introduzido falas adicionais como repostas às críticas que o governo vêm recebendohttps bet7k com casino liveáreas específicas, principalmente depois do pronunciamento do presidente Lula na cerimônia de posse, que apontou uma política econômica de maior intervencionismo. "Não somos dogmáticos, somos pragmáticos", respondeu aos críticos num momentohttps bet7k com casino liveque parecer derrotado pelo grupo político na disputa pela prorrogação da desoneração dos combustíveis.
Falta ainda a Haddad ainda dizer como. O ministro continua usando frases de efeito sobre responsabilidade fiscal e ajuste robusto para cobrir o rombo, boas para manchetes dos jornais, mas que diante da ausência de detalhamentos, acabam caindo num vazio perigoso.
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