Ministro de Minas e Energia sugere retorno do horário de verão para economia de energia durante a crise climática e estiagem. Especialista aponta que medida afeta mais as redes de distribuição do que diretamente as residências.
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O horário de verão pode voltar a vigorar no Brasil, segundo recentes declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A justificativa é de que a medida pode ajudar na economia de energia,1xbet filmes piratasmeio a uma grave crise climática. Nas últimas semanas, o Brasil tem sido tomado por uma forte estiagem e os reservatórios das hidrelétricas estão baixos. Mas, na ponta do lápis, o horário de verão impacta a conta de luz do consumidor?
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Sim, mas nem tanto. Zebedeu Souza, diretor comercial e trading da Matrix Energia, considera que não é possível garantir que a adoção do horário de verão traga uma redução expressiva na conta de luz. A medida, na verdade, pode incentivar uma mudança de hábitos das famílias, que terão mais tempo de luz natural no início da noite e poderão reduzir o uso de lâmpadas.
Publicidade"A economia de energia gerada pela prática ocorre principalmente nos horários de pico do consumo (entre 18h e 21h), o que afeta mais as redes de distribuição e o sistema elétrico como um todo do que diretamente as residências", analisa Souza.
O especialista sintetiza que o horário de verão contribui para "uma gestão mais eficiente do sistema". Com isso, o horário de verão é capaz de mitigar a necessidade de aumentos das bandeiras tarifárias, impactando indiretamente a conta de luz do consumidor.
"Ao diminuir a demanda por energia no fim do dia, o sistema elétrico pode operar de forma mais equilibrada, evitando a necessidade de acionar usinas termelétricas", afirma.
Neste mês de setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha tipo 1, que gera um acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, além das tarifas que já são computadas normalmente.
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