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BRASÍLIA e SÃO PAULO - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rechaçou a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas e defendeu a aprovação pelo parlamento do novo programa social, a substituir o Bolsa Família.
"Passamos 3 ou 4 meses sem pagar auxílio. Voltou de maneira mais moderada. Se nós tivéssemos votado um valor pouco menor no ano passado, talvez pudéssemos espaçar por mais tempo. Mas enfim, são coisas das votações e a gente tem que democraticamente entender. O auxílio deve ficar entre julho e agosto. Eu não acho que a melhor decisão seja postergá-lo. Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso votar um projeto de auxílio, não, mas de renda, permanentefederal sports apostassubstituição ao Bolsa Família. Inclusive sendo mais socialmente agradável, palatável. Ele vem, com as discussões que tivemos lá atrás, vem com inclusão social", disse Lirafederal sports apostasevento virtual promovido pelo Bradesco BBI.
PublicidadeO auxílio emergencial beneficia hoje 39,1 milhões de brasileiros, com parcelasfederal sports apostasvalores de R$ 150 a R$ 375. No desenho atual, a última parcela é prevista para julho deste ano.
Como o Estadão/Broadcast mostrou com popularidadefederal sports apostasqueda e manifestações nas ruas contrárias a seu governo, o presidente Jair Bolsonaro prepara o anúncio de uma prorrogação do auxílio emergencial e da reformulação do programa Bolsa Família. Dentro da área econômica, há quem defenda que a ajuda seja estendida de maneira mais enxuta, como uma "ponte" até o lançamento da nova política social permanente do governo.
"Eu acredito que nós tenhamos condições de votar este programa antes do final do auxílio e ele deve começar a vigorar ainda esse ano. O valor, os números (do orçamento da ação), virão do quanto a gente puder mexer e onde pode mexer sem ferir nenhum princípio do teto de gasto, das responsabilidades fiscais", disse o presidente da Câmara.
Apesar da fala de Lira, segundo apurou a reportagem, a discussão da prorrogação do auxílio está avançada no governo e deve ocorrer por medida provisória. Há uma "sobra" de recursos dentro dos R$ 44 bilhões já destinados à nova rodada do auxílio emergencial que pode ser usada na prorrogação do programa. Uma ala entende que os recursos restantes para as parcelas adicionais podem ser bancados por meio de crédito extraordinário, fora do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas à inflação), já que a pandemia tem se prolongado.
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