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HOUSTON - O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez longa defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial durante palestra no primeiro dia da Conferência de Tecnologia Offshore (OTC), maior evento da indústria de óleo e gás no mundo, que acontece essa semanabaixar o aplicativo betnacionalHouston, nos Estados Unidos.
Ele reiterou o interesse da Petrobrasbaixar o aplicativo betnacionalavançar sobre a região, principalmente na Bacia da Foz do Amazonas, onde a companhia teve negada pelo Ibama a licença para perfurar um primeiro poço exploratório há pouco mais de um ano.
PublicidadeEle disse que o debate junto ao governo é "duro", mas acontece de forma "séria e respeitosa". Para Prates, tachar ambientalistas, como a ministra Marina Silva, de radicais é um argumento "estúpido", que irrita essas autoridades e só prejudica as negociações. Por isso, ele disse, a Petrobras segue dialogando para atender todas as exigências do Ibama.
"Não é um caminho fácil de percorrer. Nossa estratégia leva tudo isso (ambientalistas) muito a sério, não encaramos como se ela (Marina Silva) não gostasse de nós, como se fosse radical e contra o desenvolvimento. Esses são argumentos estúpidos, que não servem para nada, porque essas pessoas ficam muito irritadas com isso. Cada uma acredita no que diz, tem suporte técnico para fazer o que faz. Então precisamos realmente dialogar, e isso leva tempo. É mais difícil do que impor a vontade de um lado sobre o outro", disse Prates.
Ele afirmou ainda que já foi "várias" vezes ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e quebaixar o aplicativo betnacionalrelação com a ministra é forte e amigável, mas acima de tudo respeitosa. "Ela sabe que eu também sou ambientalista. Não queremos só produzir petróleo lá (na Foz do Amazonas), queremos produzir da maneira certa e no momento certo, com toda a segurança e requisitos de Ibama e MMA atendidos", continuou.
Segundo ele, as equipes de Meio Ambiente da Petrobras estão fazendo tudo o que é pedido. "Há mais estrutura de segurança agora para este poço exploratório do que há para toda a Bacia de Campos. Este pode vir a ser o poço mais caro da história da Petrobras sem que tenha sido perfurado. E isso mostra o quão comprometidos, quão empenhados estamos. Estamos prontos para fazer isso da maneira certa", disse à plateia formada por executivos de óleo e gás e fornecedores dessa indústria.
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