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A privatização da Petrobras, tema que tem sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes, seria inviávelbonus mr betano eleitoral, avaliam bancos, para quem a venda da estatal é um "sonho distante" e uma "cortina de fumaça".
Para o BTG Pactual, esse não é o tipo de luta que se espera durante um ano eleitoral. "Os aspectos legais para tornar isso possível são árduos. Em nosso entendimento, a venda do controle da estatal poderia ser possível com um projeto de lei (exigindo apenas maioria simples) alterando a lei 9.478/97, que estipula que o governo federal deve possuir pelo menos 50% (+1) das ações da empresa", comenta.
PublicidadeEm relatório, os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Daniel Guardiola lembram que a Constituição do Brasil define que certas atividades, incluindo algumas exercidas pela Petrobras, são de competência apenas do estado, o que significa que uma privatização também pode exigir emendas à constituição e, portanto, dois terços de apoio do Congresso. "De qualquer forma, o capital político necessário para tornar isso possível seria enorme e, antes de um ano eleitoral, não esperamos que os políticos arrisquembonus mr betpopularidadebonus mr betum tópico controverso", avaliam. Para o banco, a venda da estatal é um sonho distante neste momento.
Na segunda-feira, 25, as ações da empresa subiram 7% depois que a imprensa nacional noticiou que o governo brasileiro estava considerando vender ações suficientes para abrir mão de seu controle acionário. Nesta terça-feira, 26, as ações ON da companhia tinham queda de 0,14% às 13h. Segundo o BTG, embora nenhuma proposta tenha sido enviada ao Congresso, a ideia ainda preservaria certos poderes de veto ao governo. Os rumores vieram a público depois que a Petrobras anunciou aumento de 9,2% para o diesel e de 7 para a gasolina.
"Não vemos isso como mera coincidência e acreditamos que o governo pode estar mais uma vez tentando convencer a sociedade de que o ônus da fixação dos preços dos combustíveis não deve estar sujeito à vontade, mas sim estabelecido sob uma dinâmica de preços de mercado e que uma Petrobras privatizada seria do melhor interesse do País. Embora isso seja obviamente positivo para as minorias, nossa sensação é que qualquer aposta na privatização da estatal nos próximos 12 meses deve ser feita com uma grande dose de ceticismo", afirmam os economistas.
Em última análise, avalia o banco, privatizar as refinarias do Brasil poderia ser suficiente, contribuindo fortemente para reduzir o risco do caso de investimento da Petrobras e desencadear uma potencial reclassificação sem o barulho criado pela privatização de toda a empresa. "O problema é que o desinvestimento das refinarias é atualmente um dilema do 'ovo e da galinha', no qual os compradores esperam por mais clareza devido aos riscos de interferência política, e os riscos de interferência política não são reduzidos até que uma parte relevante do parque de refinarias do Brasil seja vendida", afirma a equipe do BTG.
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