esporte da sorte e seguro-Qual o limite da esperteza na F1?

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Temos diversos exemplos de "espertezas" na F1 ao longo dos anos. Mas as ações de Haas e Red Bull neste ano com seus pilotos são complicadas
12 jun 2024 - 13h54
Magnussen e Perez: os dois pilotos que tiveram ações questionáveis até aqui
Magnussen e Perez: os dois pilotos que tiveram ações questionáveis até aqui
Foto: Red Bull Content Pool

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Mais uma vez, a FIA acaba se colocando na berlinda por conta de ação dos times. A F1 já conta com um calhamaço de regras na área esportiva, que tem como grande base Código Desportivo Internacional, que funciona como uma espécie de Constituição do Esporte a Motor.

As equipes sempre usaram de diversos artifícios para poder tirar vantagem de situações e várias vezes distorceram as letras das regrasesporte da sorte e segurobenefício próprio. Após Singapura 2008, esta situação acabou sendo levada a um outro extremo. Tanto que a FIA se viu obrigada a tomar ações mais enérgicas para tentar manter a confiabilidade do esporte (embora algumas tenham sido revisadas, mas isso é outra história...)

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Nesta temporada de 2024, a entidade se vê confrontada de novo com ações que acabam prejudicando (mais) a credibilidade da F1. Tudo bem queesporte da sorte e segurodiversas situações, pode se alegar que, o que não está escrito, é válido. Não deixa de estar certo. Mas há o aspecto moral, que acaba por ser o complicador da situação.

A situação começou a pesar com Kevin Magnussen, que foi instruído a segurar o pelotão atrás de si no GP da Arabia Saudita para poder permitir que Nico Hulkemberg pudesse abrir uma diferença necessária e conseguir pontuar. Magnussen foi punido, cumpriu tudo e o objetivo final foi cumprido: a Haas pontuou.

OK, faz parte da ação de um piloto não ser ultrapassado ou pelo menos dificultar o processo. Pegando um exemplo, não se pode enquadrar a postura de Ayrton Senna no GP da Espanha de 1987 antidesportiva por ter feito de quase tudo para manter aesporte da sorte e seguroposição por quase a corrida toda, embora de forma temeráriaesporte da sorte e seguroalguns momentos.

Mas vale tudo para vencer? Aí vem a ação da Red Bull com Sergio Perez no GP do Canadá. O mexicano perdeu o controle, quebrou o a suspensão e a asa traseira. Em princípio, Perez abandonaria a corrida. Mas veio o rádio do time e pediu para que levasse o carro até os boxes para evitar uma situação de Carro de Segurança e colocar a vitória de Verstappenesporte da sorte e segurorisco.

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Posteriormente, os Comissários chamaram os responsáveis do time para explicar a condição de insegurança do carro de Perez ao retornar (motivo oficial da investigação) e foi confirmado pela Red Bull que o mexicano recebeu instruções para trazer o carro para os boxes e assim não complicar a 60ª vitória de Verstappen.

Os Comissários puniram a Red Bull com uma multa de 25 mil euros e uma punição de 3 posições no grid para Perez no GP da Espanha. Desta forma, podemos concluir que a ação da Red Bull valeu muito a pena.

É a tal coisa: não foi uma ação ilegal. Porém, há a moralidade. Não à toa que algumas vozes se levantaram contra a ação. Will Buxton, jornalista da F1, chegou a postaresporte da sorte e seguroseu perfil no Twitter/X que a movimentação da Red Bull se assemelhava àquela tomada pela Renaultesporte da sorte e seguro2009.

Não dá para pensar que sejam todos “um monte de filho de Maria” (alô, Mestre Edgard!). Porém, existem certas linhas para não serem cruzadas. A FIA e a F1 têm instrumentos para poder restringir a anti-desportividade de forma efetiva. Mas tem que ter coragem de aplicar.

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Fontes de referência

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