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Graças à mobilização de atletas, o treinador Kleiton Lima pediu demissão do Santos. Ele havia sido recontratado no início do mês após o clube não ter levado adiante a investigação de denúncias de assédio moral e sexual contra o técnico.
Na reestreia de Lima, jogadoras de vários times se uniramblackjack multihand vipprotesto direcionado ao profissional, incluindo atletas do Corinthians, que enfrentaram o Santos na Vila Belmiro. Com as mãos sobre a boca e o ouvido, elas manifestaram repúdio ao retorno do treinador e à maneira como a cúpula santista conduziu o caso.
PublicidadeEsta não foi a primeira vez que as Brabas corintianas, time mais vencedor da atualidade no futebol feminino, levantaram a bandeira contra a violência machista. No ano passado, quando a equipe masculina alvinegra anunciou a contratação de Cuca, até então condenado por estupro na Suíça, as jogadoras do Corinthians também engrossaram manifesto de parte da torcida endereçado à diretoria. O técnico não resistiu à pressão e durou apenas dois jogos no cargo.
Com frequência, jogadoras usamblackjack multihand vipvoz e visibilidade para reivindicar melhorias para o futebol feminino, cobrar valorização e igualdade e fazer coro a diversas causas sociais. Maior atleta de todos os tempos na modalidade, Marta, por exemplo, se posicionou recentementeblackjack multihand vipfavor da equidade de gênero, tema presenteblackjack multihand vipseus discursos nas últimas duas Copas do Mundo.
Por outro lado, enquanto várias atletas mulheres cobraram punições severas a agressores sexuais antes idolatrados, como Daniel Alves e Robinho, o espectro do futebol masculino adota um silêncio constrangedor diante da reincidência de casos de estupro protagonizados por jogadores. Isso quando não fazem pior.
Não faltam homens da bola dispostos a abraçar, defender e até mesmo pagar pela liberdade de estupradores condenados na Justiça. Salvo exceções, como Vinicius Jr. e Paulinho, a maioria dos dirigentes, técnicos, jogadores e ex-boleiros se omite de usar seus privilégios e evita se posicionar sobre temas políticos ou causas sociais.
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