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“Quero que o Flamengo se dane. Não sou flamenguista, não trabalho no Flamengo. Quero o melhor para o futebol paraense.” Apesar da expressão chula, Hélio dos Anjos tem razão emblaze entrar na minha contacrítica. O técnico do Paysandu se revoltou após ter um pedido de seu clube negado para jogar no Mangueirão, que será palco de partida do time carioca.
O contexto é importante para entender a ponderação do treinador. Primeiro, o Paysandu entroublaze entrar na minha contaacordo com o mandante Caeté para transferir o jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Paraense para o principal estádio de Belém, devido às péssimas condições do gramadoblaze entrar na minha contaBragança.
Na sequência, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que administra o Mangueirão, negou a solicitação argumentando que o gramado do estádio precisa ser preservado para o duelo entre Flamengo e Sampaio Corrêa pelo Campeonato Carioca, o que obrigou as equipes paraenses a jogarem na casa do Caeté, colocandoblaze entrar na minha contarisco a integridade física de seus atletas.
Por fim, a partida entre Tapajós e Remo, prevista para a Arena Verde,blaze entrar na minha contaParagominas, acabou adiada após o veto ao estádio, também por impropriedade do gramado e pela impossibilidade de transferir o jogo para o Mangueirão neste fim de semana. A Seel alega a intenção de preservar o piso do estádio para a partida do Flamengo, que aconteceblaze entrar na minha conta31 de janeiro.
Contudo, quando se trata de valorização do gramado e de boas condições para a prática esportiva, tanto a secretaria local quanto a Federação Paraense de Futebol (FPF) não adotam o mesmo cuidado dedicado ao Flamengo com os clubes do Estado. Isso é o que despertou a revolta de Hélio dos Anjos.
Enquanto negou a mudança do jogo do Paysandu para o Mangueirão, que seria realizado oito dias antes da partida do Flamengo, a Seel não vê problemas de o estádio receber o tradicional clássico Re-Pa quatro dias depois da passagem do time rubro-negro por Belém.
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Uma evidente preferência ao Flamengo, clube de maior torcida do país, que atrai grandes públicos toda vez que atua fora do Rio de Janeiro. No entanto, a prioridade das federações deveria ser as equipes de seus respectivos estados, como faz a FERJ, que trabalhablaze entrar na minha contafavor dos times cariocas ao preservar o gramado do Maracanã neste início de temporada e levar jogos para outras praças.
É inimaginável pensarblaze entrar na minha contaadiamento de partidas do Campeonato Carioca ou prejuízo a um Fla-Flu, por exemplo, caso a dupla Remo e Paysandu resolvesse transferir o mando de algum jogo para o Maracanã. Para clubes do Sudeste, seus interesses vêm sempreblaze entrar na minha contaprimeiro lugar.
Da mesma maneira,blaze entrar na minha contaseu desabafo incontido, Hélio dos Anjos reivindica um choque de autoestima não apenas para as equipes paraenses, mas para todo o futebol do Norte e do Nordeste do país, que não concorreblaze entrar na minha contapé de igualdade com clubes grandes de regiões economicamente favorecidas.
Se há um problema crônico de gramados fora da capital, a FPF e o governo do Pará deveriam evitar receber jogos de equipes de fora do estado para garantir a reserva do Mangueirão aos jogos do Campeonato Paraense. Valorizar as condições do gramado é um passo básico para a valorização do futebol local.
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Ressalte-se que o Flamengo, que nem sequer é o mandante do jogo contra o Sampaio Corrêa, não é o culpado por essa situação, tampouco o maior alvo da crítica de Hélio dos Anjos. Tem todo o direito de atuar fora do Rio de Janeiro, como já atuoublaze entrar na minha contaManaus e João Pessoa neste ano, desde que não prejudique outros clubes e campeonatos estaduais. Nesse ponto, o treinador do Paysandu está certíssimoblaze entrar na minha contaquestionar qualquer tipo de preferência.
Fonte: Breiller PiresBreiller Pires é jornalista esportivo e, além de ser colunista do Terra, é comentarista no canal ESPN Brasil. As visões do colunista não representam a visão do Terra.