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Neste sábado, o goleiro Mike Maignan, do Milan, denunciou insultos racistas por parte da torcida da Udinesebetano 365jogo válido pelo Campeonato Italiano. A partida chegou a ser paralisada após o atleta francês relatar as ofensas ao árbitro, mas acabou retomada cinco minutos depois.
O protocolo antidiscriminação da Fifa, adotadobetano 3652019, prevê que os árbitros devem acionar um mecanismo de três etapas diante de casos de racismo nos estádios: paralisar o jogo para que os torcedores sejam advertidos, interromper a partida até cessar as agressões e, por fim, a suspensão definitiva do jogo que pode resultarbetano 365perda de pontos da equipe denunciada.
PublicidadeMesmo depois da paralisação do duelo contra a Udinese, torcedores do time da casa continuaram vaiando o goleiro do Milan, até então hostilizado com gritos e gestos de macaco. Maignan se pronunciou após a partida, explicando por que decidiu denunciar as ofensas. “Quando fui buscar a bola atrás do gol, ouvi grunhidos de macaco e não falei nada. Depois, aconteceu de novo, então falei com o árbitro e disse o que havia acontecido. Não é a primeira vez, não podemos jogar assim”, afirmou o francês.
Há cinco anos, a Fifa decidiu endurecer o protocolo antidiscriminação justamente pela reincidência de atos racistas no futebol europeu, sobretudo na Itália. Os zagueiros Kalidou Koulibaly e Antonio Rüdiger, por exemplo, sofreram mais de um ataque racista enquanto disputavam o Campeonato Italiano.
“Por que a imprensa, os torcedores e os jogadores se juntaram para acabar com a Superligabetano 36548 horas, mas, quando há abusos racistas evidentesbetano 365um estádio de futebol, é sempre ‘complicado’? Talvez porque não sejam apenas alguns idiotas nas arquibancadas”, disse Rüdigerbetano 365depoimento ao The Players’ Tribune, combatendo o discurso de que o racismo no esporte se restringe a “casos isolados”.
De fato, o racismo é um problema social complexo, porém mais visível e toleradobetano 365estádios de futebol. Basta lembrar dos inúmeros atletas brasileiros vítimas de ataques racistas na Europa e, principalmente, no Brasil, onde ataques também têm sido normalizados há décadas. Em agosto, o caso envolvendo o goleiro Aranha, perseguido com gritos de macaco por torcedores gremistas quando atuava pelo Santos, completará 10 anos. O Grêmio – eliminado da Copa do Brasilbetano 365julgamento no STJD – foi um dos raros times punidos com perda de pontos por causa de atos racistas debetano 365torcida.
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