Uso de carros elétricos no Brasil tem aumentado, mas questões sobre a sustentabilidade e impactos ambientais precisam ser consideradas.
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Nos últimos anos, o uso de carros elétricos no Brasil tem aumentado significativamente. Apenas no primeiro semestre de 2024, o mercado nacional emplacou 94.616 veículos leves eletrificados, ultrapassando os 93.927 de janeiro a dezembro de 2023 – que já tinha sido o melhor ano da história da eletromobilidade no Brasil. Mas será que os carros elétricos são realmente uma solução sustentável ou podem se tornar uma armadilha ambiental e social?
Um dos principais problemas dos carros elétricos está na produção de baterias, que requer a extração de minerais como lítio, cobalto e níquel – operações de mineração comumente associadas a trabalho infantil e análoga à escravidão.
Publicidade"A sustentabilidade não se resume à emissão zero durante o uso do veículo", aponta o especialistascore pokerESG, Gustavo Loiola. "Temos que pensarscore pokertoda a cadeia do carro elétrico. Muitos dos materiais usados nas baterias vêm de áreas com práticas de extração ambientalmente degradantes e socialmente exploradoras."
Além disso, o destino das baterias descartadas é um desafio crescente, visto que não existe globalmente uma infraestrutura robusta para a reciclagem desses equipamentos.
"A gente ainda não consegue dar um fim adequado a essas baterias. Elas contêm metais pesados que, se descartados de forma incorreta, podem causar danos ao solo e aos corpos d’água", alerta.
Neste cenário, o etanol, um biocombustível produzido no Brasil, continua sendo uma solução viável e sustentável para o setor de transportes.
“O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar tem um ciclo de carbono quase neutro, pois durante o crescimento da cana, a planta absorve os gases de efeito estufa que são emitidos durantescore pokerqueima”, explica.
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