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Ailton Krenak é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras - e o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. Autor dos livros Ideias Para Adiar o Fim do Mundo, A Vida Não é Útil e Futuro Ancestral, lançados pela Companhia das Letras, Krenak é filósofo, escritor e ambientalista engajadobet20 appmostrar novos jeitos de viver - que poderiam ajudar a garantir o futuro da humanidade.
"É preciso parar a velocidade do progresso para chegarmos no futuro com alguma chance de restauração. Estamos atrasados. O que vamos ter de aprender daqui para frente é mitigar. A ideia de progresso nasceu com a noção de que estávamos constituindo uma experiência vitoriosa sobre a vida aqui na terra. Isso foi um engano", disse o novo imortalbet20 appuma entrevista a Morris Kachani,bet20 app2020, publicadabet20 appseu blog no Estadão. Leia aqui e veja abaixo o vídeo com a conversa.
Krenak era mesmo o favoritobet20 appuma eleição que contava com 11 candidatos. Ele teve 23 votos. A historiadora Mary Del Priore, autora de uma significativa obra acessível ao grande público, foi a segunda mais votada, com 12 votos. Daniel Munduruku, pioneiro da literatura indígena escrita e o primeiro autor indígena a publicar um livro para crianças não indígenas (Histórias de Índio, Companhia das Letras, 1996) recebeu 4 votos. Veja abaixo a lista completa de concorrentes à cadeira 5, que pertencia a José Murilo de Carvalho.
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A trajetória de Ailton Krenak
Membro da Academia Mineira de Letras, ele é professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pela Universidade de Brasília (UnB), venceu o Prêmio Juca Patobet20 app2020 como intelectual do ano e é presença frequentebet20 appdebates e eventos literários. O escritor vive na Reserva Indígena Krenak,bet20 appResplendor (MG).
Ailton Alves Lacerda Krenak nasceubet20 app1953,bet20 appItabirinha, na região do Rio Doce,bet20 appMinas Gerais, e se mudou com a família para o Paraná aos 17 anos. Lá, se alfabetizou e inicioubet20 appvida profissional, como produtor gráfico e jornalista. Na década de 1980, passou a se dedicar exclusivamente ao movimento indígena e fundou,bet20 app1985, a ONG Núcleo de Cultura Indígena. Na Assembleia Nacional Constituinte,bet20 app1987, ele teve papel essencial.
Em 1988, participou da fundação da União dos Povos Indígenas ebet20 app1989, participou da Aliança dos Povos da Floresta. Uma década depois,bet20 app1999,bet20 appobra O Eterno Retorno do Encontro foi publicado no volume A Outra Margem do Ocidente, organizado por Adauto Novaes.
Entre 2003 e 2010, Krenak esteve mais próximo da política e foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para assuntos indígenas. Seguiu na militância e no debate público, com participaçãobet20 appseminários, conferências, e,bet20 app2018, foi um dos protagonistas de uma série Guerras do Brasil.
Além dos livros publicados recentemente pela Companhia das Letras, a Azougue dedicou um volume da série Encontros a Krenak. Com organização de Sérgio Cohn, o livro reúne entrevistas concedidas por ele entre 1984 e 2013. Os livros de Ailton Krenak estão publicadosbet20 appcerca de 13 países.
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Quem concorreu à vaga na ABL
Além de Krenak, Mary Del Priore e Daniel Munduruku, participaram da disputa pela cadeira 5 os seguintes candidatos: o poeta e escritor cearense Antonio Helio da Silva; o escritor paulista J. M. Monteirás; a escritora, poeta e jornalista Raquel Naveira, do Mato Grosso do Sul. E também: Chirles Oliveira, paulista, professora, coach de carreira e mestrebet20 appcomunicação; José Cesar Castro Alves Ferreira, escritor, artista plástico e político, do Rio de Janeiro; o poeta goiano Gabriel Nascente; o ex-senador Ney Suassuna e Denilson Marques da Silva, escritor, poeta artista plástico e ensaísta, do Rio de Janeiro.