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A apresentadora Ana Hickmann, de 43 anos, se emocionou na quarta-feira, 17, ao relembrar episódios de violência doméstica que sofreu do ex-marido, Alexandre Correa, com quem foi casada por 25 anos. Em palestra no Programa Ressoar, ela mostrou pela primeira vez imagens nas quais aparece com hematomas.
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"Eu tentei sair desse relacionamento tóxico, sair dessa situação que não me fazia bem e que deixava meu filhobet jogosperigo também. Mas aí a pessoa [Alexandre] me falava: 'Você vai destruirbet jogosfamília, vai acabar com seu filho, você quer isso parabet jogosvida?'. Eu achava que o que tinha acontecido com a minha mãe jamais aconteceria comigo. Na infância, eu só tinha uma certeza, que eu queria ser autosuficiente, que eu queria trabalhar, ajudar minha mãe, meus irmãos e que ia dar certo. Comecei um relacionamento, me casei muito jovem e muitas coisas foram acontecendo", iniciou elabet jogosdiscurso para cerca de 300 mulheres.
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-1hrrk27u379ki.jpg "Ana Hickmann se emocionabet jogospalestra sobre violência doméstica")
Em determinado momento, ela começou a mostrar algumas fotosbet jogosque aparece com hematomas. Para cada uma, Ana Hickmann foi detalhando o que aconteceu. Durante os relatos, ela não conteve a emoção.
"Isso foi no dia 11 de novembro de 2023, foi o dia que eu pedi socorro. Eu nunca trouxe as imagens para ninguém, aliás, essa semana completou oito meses e eu quis fazer isso porque eu queria mostrar para vocês que não tem endereço, não tem contabet jogosbanco, não tem nome de família, não tem cor de pele, não tem nada que nos diferencia. Somos as mesmas e passamos pela mesma coisa", declarou,bet jogoslágrimas. "Pode mudar só o nome do agressor, mas o resto continua sendo igual. E tudo ocorre do mesmo jeito. Isso eu aprendi ao longo desses meses compartilhando e escutando histórias de outras mulheres".
Ana Hickmann ainda relembrou sobre o tratamento que recebeu na delegacia de polícia. Reconheceu que muitas vítimas são negligenciadas e sofrem violências institucional. Porém,bet jogosseu caso foi diferente. A delegada responsável pelo caso a acolheu, informou que não era culpada e que ela merecia ser feliz.
"Se eu for feliz, o meu filho vai ser feliz. Se eu seguir, vou ser melhor mãe, vou conseguir ser exemplo. E, acreditem, fui julgada por isso: 'Ela não está sofrendo. Não está chorando. Ah, está tudo certo'. Julgamentos terão, as pessoas vão apontar dedo, mas no final do dia só a gente sabe o que acontece".
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