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A atacante Giovana Queiroz, da seleção brasileira feminina de futebol, publicou nesta quarta-feirabeta estrelasuas redes sociais uma carta aberta na qual afirma ter sofrido assédio moral e psicológico dentro do Barcelona, clube que defende. A jogadora de 18 anos conta no relato que os abusos tiveram início logo após a atleta não abrir mão de atuar pelo Brasil embeta estrelaprimeira convocação,beta estrelaoutubro de 2020.
Na carta, endereçada ao presidente do clube espanhol, a atacante conta que recebeu persistentes indicações de que atuar pela seleção não seria bom para o seu futuro no Barcelona. Sem conseguir demover Gio, como é conhecida, da ideia, a jogadora alegou que passou a ser alvo e métodos arbitrários para ser prejudicada no time.
Publicidade"Em fevereiro de 2021, fui submetida a um confinamento ilegal por parte da chefe de serviços médicos do clube. Ela afirmou que (o motivo) era o contato direto com um caso positivo de covid-19. Desde o princípio, acreditei que os verdadeiros motivos eram outros", escreveu.
Gio afirma ter procurado o Departamento de Saúde da Catalunha, que concluiu que o seu caso não necessitava de isolamento. Ao questionar a médica do Barcelona, a profissional teria afirmado que o caso da atacante era "especial", com a brasileira ficando fora da final da Copa da Rainha, sem poder treinar e até mesmo sair de casa. As provas fazem parte da denúncia formal à direção do clube espanhol.
Após se apresentar à seleção brasileira nos Estados Unidos com uma autorização da Fifa, Gio afirma que foi acusada pela direção do Barcelona de cometer "grave indisciplina" por furar o isolamento imposto pelo clube e que sofreria graves consequências por isso. A atacante alega que recebeu vários testes PCR negativos. "Voltei para a casa destruída. Chorei muitas vezes. Senti um enorme vazio. Não tinha força para lutar pelos meus direitos", escreveu.
Ainda de acordo com Giovana ebeta estrelacarta aberta, as humilhações e violência psicológica dentro do clube passaram a ser cada vez mais constantes. Vale ressaltar que a atleta ainda era menor de idade — tinha 17 anos — quando os abusos ocorreram. "O Barcelona não é responsável direto pelas condutas abusivas denunciadas. O clube deve ser responsável por velar a integridade física, mental, psíquica e moral diante de qualquer caso de violência", disse. "Minha vida pessoal e profissional foram profundamente afetadas por essas experiências negativas."
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